Maré tem 1ª morte em confronto após ocupação do Exército

Forças Armadas afirmam que o rapaz era traficante e resistiu à abordagem policial. Moradores alegam que ele trabalhava em um lava a jato da região

Por Da Redação
12 abr 2014, 14h34

A operação com as tropas das Forças Armadas no controle das favelas do Complexo da Maré, importante reduto do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, dá continuidade à ocupação realizada na semana passada pela polícia carioca (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)

Uma pessoa morreu neste sábado no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, noticia o jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com os militares, um traficante resistiu à abordagem do Exército e da Marinha, que ocupam há uma semana local. Ele foi morto por volta de 7 horas na favela Vila dos Pinheiros, uma das quinze que estão ocupadas no conjunto.

Contudo, os moradores da região afirmam que o rapaz trabalhava em um lava a jato e foi confundido com um bandido, reporta o jornal. Os moradores acusam ainda os policiais de terem “plantado” uma arma ao lado do corpo da vítima para culpá-lo. Mais cedo houve protestos contra a ação das Forças Armadas. A Linha Amarela foi fechada duas vezes e os manifestantes tentaram queimar um banco de automóvel, mas foram impedidos pela Polícia Militar.

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Vila Cruzeiro – Um policial militar e uma moradora foram feridos no início da madrugada deste sábado em uma troca de tiros entre um homem e integrantes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na zona norte do Rio. Segundo a Coordenadoria da Polícia Pacificadora, os policiais estavam em patrulhamento pela Travessa Jacupema, na localidade conhecida como Merendiba, quando se depararam com um homem armado no alto de uma laje. O homem atirou contra os agentes, que revidaram. O criminoso fugiu.

A mulher identificada como Lana Soares, de 45 anos, foi baleada na panturrilha e levada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Ela recebeu alta e foi liberada na madrugada deste sábado. Já o policial não foi ferido porque usava um colete à prova de balas. A ocorrência foi registrada na 22ª DP, na Penha.