TRF nega recurso de Deborah Guerner, que alegou insanidade mental
Promotora, acusada de envolvimento no mensalão do DEM, poderá responder a ação penal
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) negou por unanimidade nesta quinta-feira recurso da promotora Deborah Guerner, que alegou insanidade mental. Dos 11 desembargadores do tribunal, quatro manifestaram o voto nesta quinta. Os demais já haviam decidido no julgamento do último dia 20.
Os magistrados decidiram que Guerner não é insana e, portanto, pode responder a ação penal. A promotora e seu marido, Jorge Guerner, chegaram a ser presos na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, sob a acusação de forjar insanidade mental de Guerner para escapar de um processo em que é acusada de corrupção. Um vídeo revelou que um médico da promotora a ensinava a se portar como louca.
Guerner é investigada, junto com o ex-procurador-geral de Justiça do Distrito Federal (DF), Leonardo Bandarra, pela suspeita de cobrar propina para fazer vista grossa às irregularidades na gestão do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. Deborah também teria repassado informações privilegiadas a Durval Barbosa, o operador do mensalão do DEM.