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Superfaturamento em refinaria mostra modus operandi do PT, diz Aécio

Tucano disse que irregularidades dessa natureza "não podem ser a regra"

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 set 2014, 21h56

O candidato do PSDB à Presidência da República Aécio Neves afirmou nesta quarta-feira que a constatação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que há indícios de superfaturamento de pelo menos 367 milhões de reais em contratos da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, expõe o “modus operandi” do PT de lidar com a coisa pública. Em Belo Horizonte, onde encerrou uma sucessão de agendas de campanha em Minas Gerais esta semana, o tucano disse que irregularidades dessa natureza “não podem ser a regra”.

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“Essa denúncia mostra o modus operandi desse governo ao longo desses últimos anos. [Irregularidades na] refinaria Abreu e Lima todos nós denunciávamos, mas quando denunciávamos éramos taxados de pessimistas e de oposição a esse governo”, disse o candidato antes participar de um encontro com sindicalistas. Ao comentar o caso, Aécio relembrou a recente pressão do governo sobre o TCU quando a Corte julgava irregularidades na refinaria de Pasadena, no Texas, e afirmou que, se eleito, fará um governo “vigoroso do ponto de vista das instituições”. “Agora o TCU, órgão fundamental à democracia, que o governo tem pressionado de forma muito virulenta nos últimos meses, diz que há indícios muito claros [de superfaturamento] em contratos da refinaria Abreu e Lima. Isso não pode ser a regra em qualquer governo e qualquer democracia do mundo. Não pode ser aceito de forma passiva. Por isso luto há muitos e muitos anos para encerrar esse ciclo do PT, para que o Brasil inicie outro vigoroso do ponto de vista das instituições”, declarou o tucano.

Lula e o mensalão – Na reta final das eleições, o candidato também criticou a estratégia do ex-presidente Lula de não prestar informações à Polícia Federal sobre o escândalo do mensalão para preservar a campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff. A Polícia Federal tenta ouvir o petista há pelo menos sete meses sobre revelações do operador da trama criminosa, Marcos Valério. “O Estado não pode estar a serviço de um projeto de governo e cabe às instituições fazer aquilo que determina a Constituição. Esse é o governo que consolidou a marca do ‘não sabia’. Desde o início de todas essas denúncias ouvimos isso, mas as instituições estão aí para cumprir suas funções”, disse.

Em duas agendas políticas na capital mineira, o candidato do PSDB voltou a atacar o baixo crescimento econômico, o descontrole inflacionário e a paralisia da indústria brasileira e disse que o governo federal não pode ser gerido por pessoas inexperientes. “Não gostaria de, daqui quatro anos, estar lamentando uma nova frustração por uma eventual decisão equivocada. Presidência da República não é local para aprendizado”, disse.

Promessas – Em encontro com artistas, produtores de moda e representantes da gastronomia mineira nesta quarta, Aécio prometeu “escancarar” as portas do Palácio do Planalto para políticas de cultura. Em discurso a sindicalistas, disse que vai discutir “outro instrumento” para substituir o fator previdenciário. O fator previdenciário combina a idade do contribuinte, o tempo de pagamento ao INSS e a expectativa de vida do brasileiro para calcular as aposentadorias.

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