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Maluf, barrado pelo TSE: ‘Sou a ficha mais limpa de São Paulo’

Deputado queixou-se com amigos da decisão da Justiça Eleitoral que o considerou ficha-suja e vetou sua candidatura à Câmara

Por Da Redação
25 set 2014, 07h30

Com a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) disse a interlocutores nesta quarta feira que recebeu mais de 60 ligações em seu celular, segundo ele manifestações de solidariedade, “de gente irritada (com a decisão que pode afastá-lo da disputa eleitoral), inclusive de gente importante”. “Tenho a consciência que eu sou a ficha mais limpa da cidade de São Paulo”, ele disse a um velho conhecido. “Quando ando pela cidade me orgulho das obras que eu fiz”. Maluf foi orientado por sua equipe de advogados a não falar com a imprensa até que a situação da candidatura esteja resolvida e todos os recursos, esgotados.

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Ele planeja novas carreatas até as eleições. Nesta quinta-feira, vai às ruas em uma carreata pela região do Brás, na capital paulista, e estima que no próximo dia 5 de outubro poderá repetir a performance das eleições de 2010, quando recebeu quase 500.000 votos. “Perdi para o Tiririca”, comentou com um outro conhecido. “Pelas ruas de São Paulo onde passo em carreata eu vejo a gratidão por tudo o que está acontecendo no Brasil, o pessoal reconhece hoje que quem trabalhou muito por São Paulo foi Paulo Maluf.”

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A um outro interlocutor ele demonstra inconformismo com o fato de ter sido condenado por improbidade. “Esse túnel (Ayrton Senna) tem mais de 18 anos, passa debaixo do lago do Ibirapuera e nunca caiu uma única gota. Devo me arrepender de ter construído?”

Na Rede de Escândalos, os rolos de Maluf com a Justiça

Recurso – A assessoria de sua campanha divulgou nota afirmando que ele vai apresentar recurso interno ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão da Corte que na terça, vetou sua candidatura à reeleição para a Câmara. Por quatro votos a três, o TSE aplicou a Lei da Ficha Limpa para impedir a candidatura de Maluf, que, em dezembro de 2013, foi condenado por improbidade administrativa – quando prefeito de São Paulo (1993-1996), ele autorizou a construção do túnel Ayrton Senna, obra superfaturada, segundo­ o Ministério Público Estadual.

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Na nota, os advogados do parlamentar afirmam que vão entrar com recurso “pleiteando esclarecimentos sobre pontos controvertidos contidos na decisão acerca da sua candidatura a deputado federal”. “Enquanto isso o deputado está autorizado a continuar com sua campanha eleitoral, aparecendo no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e a fazer campanha nas ruas”, diz a nota, subscrita pelos advogados Eduardo Nobre e Patrícia Rios e por seu assessor de imprensa, Adilson Laranjeira.

“Por força do referido recurso a questão permanece sub judice, o que autoriza a candidatura do sr. Paulo Maluf à deputado federal, conforme o artigo 16-A da Lei Federal número 9.504 e artigo 17 da Resolução 23.404 do TSE”, assinala o texto. O artigo 17 dispõe que “o candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à sua campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito para a sua propaganda, no rádio e televisão”.

(Com Estadão Conteúdo)

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