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Segurança da JMJ pretende tolerar protestos em áreas distantes do papa

Secretário de Grandes Eventos afirma que a intenção é "não fazer uso da força", mas policiais vão entrar em ação se for preciso "defender a sociedade"

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 jul 2013, 11h55

Nem tão forte, para não parecer repressão; nem tão branda, para não transmitir fraqueza. Certos que serão inevitáveis alguns atos de protesto durante a visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro, autoridades de segurança estão preparando uma estratégia que considera diferentes níveis de tolerância para as manifestações. Na visão da Secretaria de Grandes Eventos, a estratégia flexível – que permite, por exemplo, atos pacíficos, a uma distância segura do pontífice – evita o recrudescimento das ações e afasta a necessidade de uma ação enérgica das tropas de segurança.

“As forças de segurança vão com a intenção de não fazer o uso da força. Mas é legal o uso da força em caso de ser necessário defender a própria sociedade”, afirma o secretário de Grandes Eventos, Valdinho Caetano, que já foi superintendente da Polícia Federal no estado. “Manifestações são permitidas desde que não causem danos aos eventos”, resume, deixando clara a intenção de, se necessário, reprimir os protestos.

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A posição da secretaria, comandada por um delegado da Polícia Federal, é bem mais amena que a do Exército, que, além de pontos estratégicos nas proximidades do Rio, fará a segurança da área interna do Campus Fidei, em Guaratiba, onde será celebrada a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude. Os militares do Exército estão orientados a não permitir a entrada de cartazes, e pretendem prender quem tentar levantar palavras de ordem ou perturbar de alguma forma as celebrações do papa.

O conceito do planejamento de segurança da Secretaria de Grandes eventos consideram algumas particularidades do planejamento. A principal delas é a existência de áreas mais próximas dos locais onde estará o papa em que só são permitidos convidados. Ou seja, as manifestações, ainda que possíveis, devem ocorrer não tão próximas de Francisco, facilitando a ação da PM e evitando que os participantes do protesto incomodem diretamente a quem estiver nos palcos.

A secretaria começou um trabalho de identificação das lideranças das manifestações no Rio de Janeiro para abrir um processo de negociação. Como alguns atos são organizados por anônimos, a polícia terá a tarefa de descobrir, na hora do protesto, quem são os organizadores. “No próprio momento da manifestação tentaremos negociar de alguma forma”, diz Caetano.

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Nos casos violentos, que têm sido praxe nas manifestações do Rio, a resposta das forças de segurança será dada no mesmo tom. “Não da pra dizer aos agentes que só é permitido lançar uma ou dez bombas. Cada caso é especifico e só na hora poderemos avaliar como reagir. O profissional tem que estar capacitado para fazer essa avaliação in loco e rapidamente”, afirma o secretário.

Leia ainda: Exército vai barrar manifestantes na missa do papa em Guaratiba

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