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Seca deixa 56 cidades em colapso por falta d’água no NE

Número pode chegar a 105 em breve, segundo o governo federal. Previsão é de diminuição do volume pluviométrico em abril

Por Gabriel Castro, de Brasília
1 abr 2015, 14h52

O governo federal informou nesta terça-feira que 56 municípios do Nordeste do país estão em situação de colapso por falta de água. A chegada de abril marca também o fim da fase mais intensa de chuvas, e a partir de agora o volume pluviométrico só deve subir no segundo semestre.

De acordo com o cenário apresentado hoje por um grupo de ministros, esse número poderá chegar a 105 em breve porque a situação é crítica em outras 49 localidades.

A avaliação é que as chuvas nos primeiros três meses do ano não foram suficientes para devolver os reservatórios da região a um cenário adequado.

“A partir de quatro dias sem água durante a semana a situação começa a ficar mais grave”, afirmou o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi. Segundo ele, o governo ainda não decidiu os detalhes da ajuda emergencial a esses municípios, mas o principal objetivo é garantir o abastecimento das regiões urbanas – as áreas rurais já estão sendo atendidas por caminhões-pipa do Exército.

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O ministro também afirmou que a situação só deve se aproximar de uma solução definitiva com a conclusão de obras como a transposição do São Francisco, que está atrasada. A nova promessa de término do empreendimento é para o fim de 2016.

Sudeste – Ainda de acordo com o levantamento feito pelo governo federal, a situação no Sudeste permanece crítica porque o período de chuvas mais intensas não aumentou da forma necessária o volume dos reservatórios.

No Sistema Cantareira, por exemplo, a vazão atual é um terço daquela considerada normal. “O sistema está sendo gerido com todas as salvaguardas e seguranças mas as pessoas têm de ter consciência (…) do desafio de recuperar o reservatório. O que choveu não foi suficiente”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

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As obras de infraestrutura hídrica na região, que são tocadas pelos governos estaduais, devem surtir efeito em cerca de doze meses.

Para abril, a previsão é de chuvas dentro da média histórica, que representa um terço da média de março.

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