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Nível do Cantareira atinge 4,5%; não há perspectiva de chuva

Caíram no sistema apenas 0,4 milímetro de chuva no mês de outubro. Média histórica é de 130,8 mm no mês

Por Da Redação
14 out 2014, 12h23

O nível do Sistema Cantareira atingiu nesta terça-feira 4,5% de sua capacidade, considerando a primeira parcela de volume morto, incorporada em 15 de maio e que resultou na inclusão de 182,5 bilhões de litros, correspondente a um incremento de 18,5%. O índice desta terça-feira corresponde a uma redução de mais 0,2 ponto porcentual ante ontem. Um ano atrás, quando ainda não se considerava o volume morto, o volume armazenado era de 38,5%.

Chegando praticamente à metade do mês de outubro, a pluviometria indica que caíram no sistema apenas 0,4 milímetro no mês. Em outubro de 2013, quando também se registrou chuvas abaixo da média, até o dia 14 já haviam sido acumulados 53,8 mm. A média histórica do sistema é de acúmulo de 130,8 mm no mês. Os institutos meteorológicos têm sinalizado que não há perspectiva de chuva volumosa sobre os reservatórios do sistema pelo menos até o fim desta semana.

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Em relatório divulgado na semana passada, a Sabesp afirmou que a primeira parcela de volume morto deve durar até 15 de novembro. A companhia já solicitou autorização da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo para utilizar uma segunda parcela de volume morto, no montante de 106 bilhões de litros. O DAEE já deu o seu aval e a ANA prometeu analisar a questão “o mais rápido possível”. No entanto, uma decisão judicial, em caráter liminar, deve limitar a captação de águas do chamado “volume morto II”.

Na decisão, que acatou um pedido dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, o juiz federal Miguel Florestano Neto, da 3ª Vara Federal de Piracicaba (SP), determina a “impossibilidade de captação de águas do volume morto III”, mas, no item seguinte, afirma que se os estudos técnicos apontarem que é impraticável o cumprimento da determinação, “poderá ser utilizado o volume morto II, mas a liberação de tal utilização deverá se dar da forma mais parcimoniosa possível”. O diretor da ANA, Vicente Andreu, já tinha indicado, antes de tomar conhecimento da decisão, que a autorização para o uso da segunda parcela se dará em etapas.

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Outros Mananciais – Outros sistemas que tem sido utilizados para apoiar o Cantareira também vem registrando queda no volume armazenado. O Sistema Alto Tietê registrava na manhã de hoje 10,1%, com queda de 0,2 pp em relação a ontem e pluviometria acumulada no mês baixa, de 7,2 mm, ante os 51 mm registrados no mesmo período do ano passado. A média histórica do mês é de 117,1 mm.

No Sistema Guarapiranga, a queda entre ontem e hoje foi de 0,6 pp, para 45,8%; Rio Grande aparece com 73,7%, redução de 0,3 pp, enquanto o Rio Claro tem 52,9% (-0,7).

No mesmo relatório da semana passada, a Sabesp também comentou que no ano hidrológico 2013/2014, encerrado em setembro, estes sistemas de apoio registraram vazões de afluência entre 74% e 95% da média histórica de longo período (1930/2014), mas considerou que esse volume mais baixo “constitui uma margem de variação compatível com a normalidade”. E afirmou que, estendidas as condições pluviométricas do ciclo encerrado em setembro último para o próximo ano hidrológico, “estes mananciais manterão condições de transferência de parcela de suas vazões para a área de influência original do Sistema Cantareira”.

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