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‘Rolezinhos’ migram para praça e viram negócio em SP

Um ano depois de confusão com a Justiça e a Polícia Militar, encontros de adolescentes de periferia tentam se apresentar como alternativa cultural

Por Da Redação
14 dez 2014, 11h25

Um ano depois de causar confusão em São Paulo, os encontros de adolescentes conhecidos como “rolezinhos” migraram dos shoppings para as praças. A brincadeira, que teve início com adolescentes cantando funk nos centros comerciais, tornou-se trabalho e negócio. Se em 2013 os rolezinhos foram até proibidos por liminar da Justiça obtida por comerciantes e mobilizaram tropas da Polícia Militar (PM) por causa de episódios de violência, agora tentam apresentar-se como alternativa cultural.

MCs, chamados pela Prefeitura de São Paulo, criaram a Associação Rolezinho: a Voz do Brasil e firmaram acordo com a Secretaria Municipal de Igualdade Racial, no início do ano. De lá para cá, foram organizadas nove edições do chamado Rolezinho da Cidadania, que passou por bairros como Artur Alvim e Guaianases, na Zona Leste, e Parelheiros e o Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo.

De acordo com a prefeitura, foram gastos cerca de 60.000 de reais na estruturação dos eventos – palco, som, posto médico, iluminação, gerador e banheiros químicos -, além de 10.000 reais em contratações artísticas.

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Alguns dos cantores que participam são da periferia – e todos recebem cachê. “A própria prefeitura pediu que a gente criasse uma associação”, afirma o organizador de eventos Ricardo Sucesso, de 28 anos. “Os ‘famosinhos’ que chamavam para fazer ‘rolezinho’ no shopping agora divulgam o que vai acontecer na praça”, diz.

As festas não podem acabar tarde – são programas para encerrar, no máximo, às 20 horas, aos sábados ou domingos. O público, de acordo com os organizadores, fica entre 2.000 e 8.000 pessoas.

Segundo o secretário de Promoção da Igualdade Racial, Antonio da Silva Pinto, a associação não recebe remuneração e a prefeitura só faz repasses para os artistas. Para 2015, a previsão é de que os eventos sejam feitos duas vezes por mês, intercalando espaços na periferia e na região central.

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(Com Estadão Conteúdo)

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