Expedição VEJA passa por obras - atrasadas - da transposição do São Francisco e da Ferrovia Transnordestina
Por Gabriel Castro, de Petrolina (PE)
26 Maio 2014, 20h52
No caminho de Iguatu (CE) para Petrolina (PE), o ônibus da Expedição VEJA passou nesta segunda-feira por duas obras importantes para a região Nordeste: a transposição do Rio São Francisco e a Ferrovia Transnordestina. Ambas deveriam ter sido entregues em 2010. Nenhuma das duas está pronta ainda.
O atraso na transposição do São Francisco é especialmente cruel porque, nos últimos dois anos, o Nordeste enfrentou a pior seca em seis décadas. A equipe da Expedição VEJA constatou que dezenas de rios e córregos desapareceram por completo – apesar de a época de estiagem deste ano ainda nem ter começado.
O prazo original da obra se encerrava em 2010. Nesse ano, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o fim dos trabalhos para 2012, a não ser que acontecesse “um dilúvio”. Mas nem ele nem Dilma Rousseff cumpriram a promessa.
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Se não for reeleita, Dilma também não vai poder entregar a obra. O prazo atual de conclusão dos trabalhos é dezembro de 2015.
O ritmo é mesmo lento: nas proximidades de Petrolina, em um trecho da transposição, encontramos dois tratores – parados – e um caminhão, igualmente estático.
Ferrovia – O trecho da Transnordestina pelo qual nós passamos tem cara de pronto: os trilhos estão no lugar. Mas ainda existem trabalhos complementares em andamento. Não há trens passando por lá, até porque outros trechos precisarão ser reconstruídos e a obra não ficará pronta antes de setembro de 2016.
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Nesse caso, quem leva o prejuízo são as indústrias e os produtores rurais, especialmente os que produzem para exportação. Sem um canal adequado de escoamento, a geração de empregos – que poderia aliviar os efeitos da estiagem – também não cresce como poderia.
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