Reunião termina sem acordo, e greve no metrô continua
Metroviários exigem a readmissão de grevistas demitidos por justa causa, o que o governo de São Paulo se recusa; greve afeta 4 milhões de usuários há cinco dias na capital paulista
Terminou sem acordo mais uma reunião entre o governo de São Paulo e o Sindicato dos Metroviários para tentar encerrar a greve da categoria que já dura cinco dias. Nesta segunda-feira, os metroviários sinalizaram que aceitam o percentual de reajuste de 8,7% oferecido pelo Metrô, mas exigem a readmissão de grevistas demitidos por justa causa, o que o governo paulista recusa. Agora, a continuidade da paralisação será votada em assembleia da categoria na noite de hoje.
“Não há acordo na readmissão de 42 funcionários. A greve já está acabando, 70% do metrô está funcionando”, disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Pela manhã, o governo paulista havia anunciado que 61 seriam demitidos, mas o secretário corrigiu o número para 42 – sem explicar o motivo.
“Para a categoria, isso é muito caro e difícil. Poderíamos renegociar desde que houvesse a readmissão dos 42”, disse o presidente do sindicato, Altino dos Prazeres. Segundo ele, a proposta era que o Metrô abrisse um procedimento interno para apurar a conduta dos grevistas em vez de demiti-los por justa causa.
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De acordo com o Metrô, cinquenta das 65 estações estão operando nesta segunda-feira. O rodízio municipal de veículos está suspenso.
O governo paulista endureceu a resposta aos grevistas, que causam transtornos aos paulistanos pelo quinto dia consecutivo – a paralisação afeta 4 milhões de usuários do metrô diariamente e provoca caos no trânsito. Pela manhã, houve confusão e treze funcionários foram detidos na Estação Ana Rosa – onze são agentes operacionais e dois administrativos. A equipe de VEJA São Paulo acompanhou a confusão, confira no vídeo a seguir:
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(Com Estadão Conteúdo)
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VEJA Mercado - sexta, 26 de abril
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