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Rachado, PSB-MG adia decisão sobre candidatura própria

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 jun 2014, 17h55

Sem conseguir viabilizar maioria para lançar o nome do deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) ao governo de Minas Gerais, o PSB decidiu neste sábado transferir para a Executiva estadual a decisão sobre a possibilidade ou não de a sigla ter candidatura própria no estado. Nos bastidores, a maior parte dos prefeitos do PSB e o prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda pressionam para que a legenda apoie a candidatura do tucano Pimenta da Veiga, mas ainda há resistências, principalmente de políticos ligados à Rede Sustentabilidade, que defendem o lançamento de um nome próprio ao Palácio da Liberdade.

Candidatos à presidência da República, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) haviam firmado acordo para que os socialistas apoiassem em Minas o tucano Pimenta da Veiga e recebessem, como contrapartida, o aval ao nome do PSB ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara. Os defensores do arranjo alegam que o PSB tem o PSDB como aliado em Minas há mais de dez anos e que a aliança levou aos dois mandatos de Márcio Lacerda à frente da prefeitura de Belo Horizonte.

Parte dos políticos do PSB avalia, no entanto, que Eduardo Campos, se tivesse um candidato próprio em Minas, conseguiria mais votos no estado do que Aécio em Pernambuco. Esses setores do PSB argumentam ainda que o partido tem um bom puxador de votos na eleição, o presidente do Atlético Mineiro Alexandre Kalil, cujo desempenho nas urnas não dependeria diretamente da aliança com tucanos.

A pressão contra a aliança com os tucanos vem também da ex-senadora Marina Silva, líder da Rede Sustentabilidade e vice de Campos na chapa presidencial. Ela articulou para que fosse lançada a candidatura do ambientalista Apolo Heringer ao governo mineiro. PSB e Rede passam por um período de desavenças. Em Minas elas chegaram a tal ponto que Heringer retirou seu nome do páreo nesta sexta-feira e acusou o PSB de não se colocar como uma “alternativa” no estado.

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“Ao defender o apoio à candidatura do PSDB em Minas, o PSB não se coloca como alternativa”, disse Heringer. “A despeito da aposta da Rede Nacional em propor uma coligação programática que fosse uma alternativa efetiva, o que se observa é a permanência da polarização PT-PSDB.”

Além de Minas Gerais, os desencontros entre PSB e Rede são evidentes no Rio de Janeiro, em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Pará. Em uma sinalização de que é contrária às alianças costuradas pelos socialistas, durante a convenção do PSB-SP que decidiu na última sexta-feira pelo apoio à reeleição do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, Marina Silva optou por viagem ao Amazonas, onde ocorreu o ato de lançamento da candidatura do deputado Marcelo Ramos (PSB-AM) para o governo estadual.

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