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PT tenta conter avanço de Eduardo Campos no Nordeste

De olho em 2014, presidente Dilma dá início a série de viagens pela região. Sua missão: recuperar força do PT nos estados nordestinos, cruciais para reeleição

Por Da Redação
18 jan 2013, 08h17

A presidente Dilma Rousseff desembarca nesta sexta-feira no Piauí diante da constatação do PT de que a recuperação do prestígio político da sigla no Nordeste, região sob forte influência do governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), é crucial para o projeto de reeleição em 2014. Até o início de março, Dilma deve visitar ao menos seis estados da região.

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Segundo reportagem desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a avaliação dos petistas é que o partido precisa melhorar a articulação política com governadores e prefeitos na região, principalmente após o resultado das eleições de 2012, da qual o PSB saiu fortalecido. Além disso, o Planalto precisa driblar o desgaste político provocado pela paralisação nos canteiros de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na região.

O giro de Dilma pelo Nordeste inclui ainda Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. A região também está na mira do ex-presidente Lula. O Nordeste tem sido tradicionalmente um reduto eleitoral do PT. Nas últimas três eleições presidenciais (2002, 2006 e 2010), deu ampla margem de vitória para os candidatos do partido – Lula e Dilma. Em 2010, a petista teve 10,7 milhões de votos a mais na região que José Serra (PSDB).

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A direção do PT acredita que poderia ter se saído melhor na disputa pelas prefeituras do Nordeste na eleição do ano passado – avalia também ter patinado em algumas costuras políticas. Além do prestígio de Campos e do PSB na região, o PT teme efeitos da retomada de poder da oposição de redutos emblemáticos, como a volta do DEM a Salvador, com Antonio Carlos Magalhães Neto.

Em 2008, 24% das prefeituras obtidas pelo PT estavam no Nordeste. Em 2012, o porcentual subiu para 30%, mas o partido perdeu espaço político nas capitais. A direção do PT avalia que é preciso começar agora a preparar o terreno para 2014, quando poderá se dar um embate entre Dilma e Campos, um dos governadores mais bem avaliados do País. Não por acaso o PT marcou a reunião do Diretório Nacional, em março, em Fortaleza.

(Com Estadão Conteúdo)

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