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PT reúne-se para discutir troca de comando do Senado

Por Da Redação
13 jan 2012, 15h24

Por Andrea Jubé Vianna

– O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), convocou reunião da bancada para o final do mês para tratar de deliberações sobre trocas de comandos na vice-presidência, nas comissões e na liderança. A senadora Marta Suplicy (PT-SP) resiste ao cumprimento do acordo firmado em fevereiro do ano passado para ceder a vice-presidência ao colega José Pimentel (PT-CE).

“Isso ficou definido lá atrás. O correto seria o cumprimento do acordo”, defende Humberto Costa. Por sua vez, José Pimentel sustenta que o mais importante é manter a “unidade da bancada” e tenta afastar os rumores de que o impasse vai deflagrar uma crise entre os petistas. Pimentel assumiu o cargo de líder do governo no Congresso, responsável por articular a votação da Lei Orçamentária e do Plano Plurianual 2012-2015, mas o posto não lhe garante a visibilidade nem o status da vice-presidência do Senado.

Marta teria o apoio do governo para continuar na cadeira, já que o seu desempenho no comando de votações importantes para o Executivo – como a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) – agradou o Planalto. Além disso, deixar que Marta continuasse no cargo funcionaria como “prêmio de consolação” por ter renunciado à disputa à Prefeitura de São Paulo, abrindo caminho para o ministro da Educação, Fernando Haddad. Do contrário, sem perspectiva de assumir um ministério na reforma que se avizinha, Marta acabaria relegada à planície da atuação parlamentar.

Além do embate pela vice-presidência, outras disputas movimentam os petistas. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) assumiria a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no lugar de Delcídio Amaral (PT-MS), nos termos do acordo firmado no ano passado. E o senadores Wellington Dias (PT-PI) e Walter Pinheiro (PT-BA) pleiteiam a liderança da bancada, no lugar de Humberto Costa, cujo mandato de um ano chega ao final. O pernambucano afirma, entretanto, que não haverá acirramento entre Wellington e Pinheiro. “Um deles assumirá no ano que vem”, afirma.

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