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PSB, agora, diz que jatinho foi doação

Uso da aeronave será declarado segunda, afirma comitê financeiro do partido

Por Talita Fernandes
29 ago 2014, 21h48

Dois dias depois de a candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, se enrolar em entrevista ao Jornal Nacional para explicar a origem do jato usado na campanha, que caiu matando Eduardo Campos e mais seis pessoas de sua equipe, a cúpula do partido afirmou nesta sexta-feira que o uso da aeronave será declarado como uma doação. A Polícia Federal investiga se a aeronave foi comprada com dinheiro de caixa dois empresarial ou do PSB. “Na segunda-feira, o comitê financeiro prestará contas dessa parte”, afirmou o coordenador financeiro da campanha, o deputado federal Márcio França, durante evento de lançamento do programa de governo nesta sexta-feira, em São Paulo. Segundo ele, a referência como doação é regular. “Não teria problema porque foi uma doação de pessoa física e não empresa.”

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França disse ainda que a prestação de contas eleitorais ligada a Campos será fechada na segunda-feira e, ao mesmo tempo, será aberta nova contabilidade no nome de Marina.

Aliados de Marina alinharam com o PSB o discurso sobre o jatinho. “Nós da campanha da Marina estamos acompanhando isso. Estamos sendo informados sobre isso porque é um comando total do PSB. Temos a informação que é doação”, afirmou Walter Feldman, coordenador da campanha e braço direito de Marina. Sobre Marina ter dito ao JN que haveria um ressarcimento sobre o uso da aeronave, ele disse que o termo não está sendo usado. “Antes tinha se falado em ressarcimento, mas essa expressão foi abandonada.”

Oficialmente, o jato Cessna Citation 560XL estava no nome do grupo AF Andrade, cujos proprietários negavam relação com Campos. Em nota assinada pelo presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, e divulgada na terça-feira, o partido afirmou que a aeronave “teve seu uso – de conhecimento público – autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira”. De forma evasiva, Marina manteve a versão de que não teve conhecimento sobre nenhuma ilegalidade e defendeu a investigação que está sendo conduzida pela PF. “Nosso interesse e determinação é que as investigações sejam feitas com todo rigor para que não se cometa injustiça com a memória de Eduardo.”

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