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Procurador-geral da República: todo poder à Lava-Jato

Em nota, Rodrigo Janot afirma que "não permitirá que prosperem tentativas de desacreditar as investigações" sobre o "grande esquema criminoso"

Por Da Redação
6 dez 2014, 17h40

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgou neste sábado uma nota sobre a operação Lava-Jato, que investiga irregularidades na Petrobras, afirmando que “não permitirá que prosperem tentativas de desacreditar as investigações e os membros desta instituição (o Ministério Público Federal)”.

Ele afirma também que a investigação, até o momento, revelou a “ocorrência de graves ilícitos envolvendo a Petrobrás (sic), empreiteiras e outros agentes que concorreram para os delitos”, e que o Ministério já adotou as primeiras medidas judiciais.

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Confira a seguir a íntegra da nota:

“Em função das recentes notícias veiculadas na imprensa, o procurador-geral da República esclarece:

1. No caso conhecido como Lava-Jato, o Ministério Público Federal apura a existência de um grande esquema criminoso instalado no País, envolvendo crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude à licitação, formação de cartel, associação criminosa, além de atos de improbidade administrativa.

2. Ante a dimensão da rede criminosa investigada, o montante dos valores envolvidos e considerando a prioridade dada pelo Ministério Público Federal ao combate à corrupção, em abril de 2014, o procurador-geral da República constituiu uma Força-Tarefa composta por procuradores da República qualificados e experientes em investigações de alta complexidade, garantindo-lhe todas as condições necessárias para o seu funcionamento. A investigação vem sendo realizada em conjunto com o gabinete do procurador-geral da República, que tem a atribuição de processar as autoridades com foro no Supremo Tribunal Federal.

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3. Em respeito à função institucional de defender a sociedade e combater o crime e a corrupção, o Ministério Público Federal cumprirá seu dever constitucional e conduzirá a apuração nos termos da lei, com o rigor necessário. O procurador-geral da República não permitirá que prosperem tentativas de desacreditar as investigações e os membros desta instituição.

4. Até o momento, a investigação revelou a ocorrência de graves ilícitos envolvendo a Petrobrás, empreiteiras e outros agentes que concorreram para os delitos, o que já possibilitou ao Ministério Público Federal adotar as primeiras medidas judiciais. A utilização do instrumento da colaboração premiada tem permitido conferir agilidade e eficiência à coleta de provas, de modo a elucidar todo o esquema criminoso.

5. Medidas judiciais continuarão a ser tomadas como consequência dessa investigação técnica, independente e minuciosa. O Ministério Público Federal reafirma seu dever de garantir o cumprimento da lei”.

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