Prefeitura do Rio fecha a Perimetral e complica o trânsito

Motoristas perdem muito tempo nos acessos ao Centro da cidade no primeiro dia útil sem o elevado. Obra faz parte da revitalização para Olimpíada de 2016

Por Da Redação
4 nov 2013, 12h24

Motoristas enfrentam intenso congestionamento para chegar ao Centro do Rio (Márcia Foletto/Agência O Globo/VEJA)

A manhã desta segunda-feira foi de trânsito caótico na região central do Rio de Janeiro. O primeiro dia sem o Elevado da Perimetral, fechado no último sábado, exigiu paciência extra dos motoristas que tentavam chegar à capital. Além das longas filas de carros, que motivavam constantes buzinaços, a principal reclamação é pela falta de sinalização que aponte rotas alternativas. A obra faz parte da revitalização da área para a Olimpíada de 2016.

O trânsito intenso causa reflexos até na Ponte Rio-Niterói. Alguns ônibus e carros chegaram a desligar os motores na travessia. Cansados de esperar, muitos passageiros desceram dos coletivos para continuar o percurso a pé. Outras importantes vias da cidade, como a Avenida Brasil e a Radial Oeste, também apresentaram lentidão na circulação de veículos. O impacto foi ainda maior devido a uma manifestação de trabalhadores, que fechou a Avenida Francisco Bicalho.

Ao jornal O Globo, o secretário municipal de Transporte, Carlos Roberto Osório, pediu paciência aos motoristas e admitiu que o tempo que os cariocas levam para chegar ao Centro será maior. “Nosso planejamento é que o tempo de viagem demore 30% a mais. O ideal é que o motorista que não tenha o Centro como destino final evite passar pela região. E quem puder, deve optar por barcas, trens e metrô. São as melhores opções”, sugeriu.

Já nesta manhã, muitos moradores de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, optaram pelas barcas para chegar ao Rio. De acordo com a CCR Barcas, a Estação Arariboia, no Centro de Niterói, registrou um aumento de 30% de passageiros. Barcas extras foram utilizadas para evitar atrasos e superlotação. Na Estação de Charitas, o aumento foi de 36%. Também cresceu 16% a procura na Estação Cocotá, na Ilha do Governador.

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