Prefeitura começa desmontar favela na Cracolândia

Nesta quarta-feira, a prefeitura iniciou oficialmente a retirada dos barracos construídos na região; trezentos moradores foram encaminhados para hotéis

Por Da Redação
15 jan 2014, 17h04

Funcionários da prefeitura de São Paulo realizam a remoção de barracos instalados na Cracolândia, na região da rua Dino Bueno com Helvétia, no centro de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (15) (Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)

Usuários de crack que vivem na favela montada na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, começaram a ser removidos nesta quarta-feira pela prefeitura. Os dependentes estão sendo encaminhados para quatro hotéis próximos, onde vão receber alimentação, terão duas horas diárias para tratamento médico, além do trabalho de quatro horas por dia em operações de limpeza de ruas. Para cada dia trabalhado, os usuários receberão 15 reais, pagos semanalmente..

A favela da Cracolândia, concentrada entre a Alameda Dino Bueno, Rua Helvétia e Alameda Cleveland, tem aproximadamente 147 barracos com 300 moradores. “As pessoas foram se acumulando aqui nesses barraquinhos, que se transformaram na favelinha da Cracolândia, porque elas estavam alojadas em prédios que foram demolidos”, disse o secretário municipal de Saúde, José de Filippi Junior.

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Os dependentes não são obrigados a fazer tratamento, mas passarão por uma avaliação médica e, após preencher um cadastro, serão encaminhados para os abrigos. De acordo com o secretário, a prefeitura disponibilizou 400 vagas no programa para quem vive na área. Nesta terça-feira, cerca de 100 pessoas se anteciparam e já desmontaram os barracos.

A secretária municipal de Assistência Social, Luciana Temer, informou que o pagamento aos hotéis será renovado mensalmente e que não existe prazo determinado para que cada usuário permaneça nos locais.

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