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CET suspende rodízio de veículos em São Paulo

CET manterá suspensão na sexta-feira caso greve que parou três linhas da CPTM se estenda; capital registra 148 quilômetros de congestionamento nesta manhã

Por Da Redação
13 jun 2013, 10h56

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos na capital paulista nesta quinta-feira. As multas registradas nesta quinta por desobediência ao rodízio, que limita o acesso de carros à área central, também serão canceladas. A medida foi anunciada pela CET depois de o trânsito ficar caótico na cidade, afetado pela greve de funcionários de quatro linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A lentidão passou dos 148 quilômetros nas principais ruas e avenidas.

Caso a greve na CPTM se estenda até a sexta-feira, a CET informou que manterá a suspensão.

A greve aumenta ainda mais o trânsito e dificulta o deslocamento de milhares de paulistanos. A lentidão está acima da média desde às 7h30 desta quinta-feira. A cidade registrava 148 quilômetros de congestionamento às 11h, de acordo com monitoramento da CET. A tendência é de aumento. As regiões mais afetadas por vias congestionadas são a Zona Oeste (46 quilômetros) e Zona Sul (39 quilômetros). A lentidão na Marginal Tietê passa de 57 quilômetros e na Marginal Pinheiros, de 21 quilômetros.

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Paralisação – A greve paralisa por completo pelo menos três linhas da CPTM. De acordo com a companhia, as linhas 9-Esmeralda, 11-Coral e 12-Safira estão totalmente fora de operação, despois de as duas últimas terem funcionado no parcialmente início da manhã. A linha 8-Diamante está com operação reduzida, entre as estações Itapevi e Palmeiras-Barra Funda. As linhas 7-Rubi e 10-Turquesa operam normalmente. Desativado sob forte protesto dos passageiros no fim de 2011, o trecho da Linha 10-Turquesa entre as Estações Brás e Luz, na região central de São Paulo, reabriu durante a greve.

Ao todo, 2,7 milhões de usuários passam pelas estações da CPTM diariamente. Mais de 1 milhão devem ser prejudicados por causa das linhas inteiras fechadas pela greve. A paralisação deixou terminais de ônibus lotados e irritou passageiros. Em Santo Amaro, Zona Sul, houve confusão e brigas.

Para minimizar os efeitos nos trechos afetados, ônibus do Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) foram colococados à disposição. Os coletivos fazem o transporte dos passageiros entre as estações Pinheiros e Grajaú (Linha 9), Guaianazes e Estudantes e Guaianazes e Itaquera (Linha 11), São Miguel Paulista e Tatuapé, Itaquaquecetuba e Poá e Itaquaquecetuba e Itaim Paulista (Linha 12).

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A São Paulo Transporte (SPTrans) afirmou, por nota, que toda a frota da cidade, composta de 15 000 ônibus, foi colocada nas ruas e “vai operar em regime de horário de pico” durante o dia inteiro.

Reividicações – Os sindicatos que representam quatro das seis linhas da CPTM decidiram iniciar uma greve por tempo indeterminado à meia-noite desta quinta-feira. A paralisação é motivada pelo pedido de revisão do plano de carreira dos ferroviários, pagamento de um adicional de risco de 15% sobre os salários de quem trabalha nas estações e vale-alimentação de 248 reais.

Uma tentativa de acordo foi feita no Tribunal Regional do Trabalho, mas terminou sem sucesso. Em caso de paralisação, a Justiça determinou que os ferroviários deverão manter 100% da operação nos horários de pico e 75% fora dele. Para a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, a greve é “irresponsável”, pois o mais recente aumento no salário dos funcionários (8,56%), ficou acima da inflação, destacou o órgão em nota.

Uma nova assembleia dos ferroviários deve ocorrer às 14 horas desta quinta. Dos três sindicatos de funcionários da CPTM, apenas um – que representa linhas 7-Rubi e 10-Turquesaque – fez acordo com o estado para evitar a paralisação.

(Com Estadão Conteúdo)

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