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Polícia nega ligação entre ataques a ônibus e crime organizado

Após o 11º incêndio registrado em menos de uma semana, Secretaria de Segurança admite crise e PM infiltra agentes entre passageiros nas linhas mais visadas para identificar criminosos

Por Valmar Hupsel Filho
28 jun 2012, 15h17

A Polícia Militar de São Paulo deflagrou uma operação especial para tentar coibir os ataques a ônibus na região metropolitana de São Paulo. Homens à paisana foram designados para embarcar como passageiros nos veículos que circulam pelas regiões onde os ataques têm sido mais frequentes, com a missão de identificar criminosos. Eles são apoiados por viaturas descaracterizadas que também foram enviadas aos bairros mais críticos. As informações foram reveladas pelo subcomandante da PM, coronel Hudson Camilli. Segundo ele, a operação de inteligência está em curso há quatro dias. Na noite de ontem, mais um incêndio criminoso de ônibus foi registrado, desta vez em Ferraz de Vasconcelos, na na Região Metropolitana de São Paulo. É o 11º caso no prazo de uma semana. Em evento no Palácio dos Bandeirantes, o coronel Camilli e o secretário adjunto de Segurança Pública, Jair Manzano, admitiram que há uma crise instalada na cidade. “Trata-se de uma reação às recentes ações promovidas pela polícia de repressão ao tráfico de drogas e prisão de traficantes”, justificou Manzano que, assim como coronel, tentou negal qualquer ligação desses ataques à recente onda de assassinatos de policiais ou a uma ação orquestrada pelo crime organizado. “Hoje há uma situação tranquila com relação ao crime organizado”, afirmou o sub-comandante da PM. “O PCC (Primeiro Comando da Capital) está contido, com as principais lideranças custodiadas em presídios de segurança máxima”, completou Manzano. Atividade Delegada – O governador Geraldo Alckmin, que participou do anúncio, se esquivou de falar sobre os ataques a ônibus. Limitou-se a anunciar a entrega à Assembleia Legislativa do projeto que prevê a expansão de um programa de segurança chamado Operação Atividade Delegada para todo o estado. Pelo menos 43 municípios do estado de São Paulo, segundo o governo, manifestaram interesse em participar do projeto que funciona desde 2009 na capital e desde o ano passado em Mogi das Cruzes. Trata-se de um convênio firmado entre a PM e o poder público municipal que permite aos policiais o desempenho de suas funções nos dias e horários de folga – e transfere às prefeituras a responsabilidade de pagar os valores referentes às horas extras.

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