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PMDB ameaça usar mínimo para pressionar por cargos

Após reunião da cúpula da legenda, líder na Câmara diz que partido quer discutir o mínimo de 540 reais proposto pelo governo

Por Gabriel Castro e Marina Dias
4 jan 2011, 14h18

O adiamento das negociações para os cargos de segundo escalão deve impedir que o PMDB use a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados para pressionar o governo de Dilma por mais espaço. Mas os peemedebistas já deram o recado: se não forem atendidos, ameaçam rejeitar o salário mínimo proposto pelo governo, de 540 reais, no Congresso.

O porta-voz da notícia foi Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara: “Não estamos convencidos de que esse é o valor ideal. Podemos convencer o governo ou ser convencidos. O que nós queremos é que a equipe econômica ouça a base aliada”. A declaração foi dada depois de um encontro com integrantes da cúpula do partido na capital federal, em que o vice-presidente Michel Temer tentou acalmar os ânimos dos correligionários e prometeu trabalhar para que o partido ocupe o espaço que pleiteia no comando de fundações, secretarias e estatais.

A reunião aconteceu no apartamento de Temer e também teve a presença do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Renan Calheiros (PMDB-AL). O encontro serviu para que Raupp assumisse oficialmente o lugar de Temer na presidência do partido, já que o vice de Dilma se licenciou do posto.

Mas o assunto mais importante da reunião foi o loteamento dos cargos de segundo escalão no governo Dilma. O PMDB saiu insatisfeito da formação da equipe ministerial, e agora promete brigar por mais espaço no segundo time. Escaldada, a presidente Dilma Rousseff determinou a suspensão das indicações até depois da eleição da Mesa Diretora da Câmara, para evitar rebeliões contra a candidatura de Marco Maia (PT-RS).

Justamente por isso, os peemedebistas puseram o salário mínimo em cheque. Num ano de ajuste fiscal, um reajuste maior do que o previsto pelo governo poderia comprometer as contas públicas. A cada real acrescido ao valor do mínimo, o governo teria de desembolsar mais de 286 milhões de reais neste ano.

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