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PM morto durante suposto assalto levava uma vida de luxo

Sargento, que exibia fotos em lanchas e carros importados, foi morto quando dirigia um Camaro amarelo. Criminosos roubaram 100.000 reais

Por Da Redação
30 mar 2014, 20h12

O sargento da Polícia Militar Mozart Soares da Cunha, de 41 anos, morto na tarde de sexta-feira ao reagir a um suposto assalto em Coelho Neto, na Zona Norte do Rio, levava uma vida de luxo. Nas redes sociais, Mozart exibia sinais de riqueza que contrastavam com o salário bruto de 4.289 reais da PM: em diversas fotos ele aparecia em passeios de lancha, carros importados e ostentando joias.

O policial dirigia um Camaro amarelo quando foi abordado por quatro homens armados, que levaram 100.000 reais que estavam no veículo. Os criminosos também roubaram cordões de ouro e a arma do sargento. De acordo com a mulher do policial, Nilva Carla, Mozart era proprietário de uma empresa que comercializava cestas básicas e havia sacado o dinheiro para realizar um pagamento a fornecedores, em Irajá. Foi o terceiro Camaro que o sargento teve, segundo Nilva. O veículo é avaliado em 170.000 reais.

Mozart, que estava de folga, foi atingido por dois tiros, no pulmão e no coração. Segundo testemunhas, ele teria sido identificado como militar. A vítima foi levada por policiais militares ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não sobreviveu. No momento da abordagem, ele estava acompanhado da mulher, Nilva Carla, que não foi ferida. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso. Os militares que prestaram socorro à vítima e sua mulher já prestaram depoimento.

“Ele já foi até investigado várias vezes, mas não provaram nada contra ele. Infelizmente, essa morte vai ser só mais uma para a estatística. Todo dia morre um PM”, disse a mulher, que trabalhava como gerente da empresa. “Meu marido foi morador de rua antes de ser adotado. Ele entrou para a polícia e virou empresário. Era uma pessoa honesta, batalhadora.” Mozart era militar desde 2001. O casal estava junto há dez anos e tinha um filho, de 6 anos, que não sabe da morte do pai.

Este é o terceiro caso de PM morto na Região Metropolitana do Rio em uma semana. Na madrugada do último sábado, o sargento Maurício Pedro da Silva, de 44 anos, morreu baleado durante uma perseguição em Magalhães Bastos, na Zona Oeste da capital. Quinta-feira, o policial do Batalhão de Choque Douglas Alves dos Santos foi baleado ao reagir a uma suposta tentativa de assalto na cidade de Itaboraí.

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