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PM do Rio afasta policiais que abordaram atropelador do filho de Cissa Guimarães na madrugada do crime

Policiais militares viram o Siena com a frente destruída momentos após o choque mas, mesmo assim, "não suspeitaram de acidente" e deixaram carro seguir

Por Léo Pinheiro
21 jul 2010, 13h41

Os policiais que abordaram o Siena preto que atropelou e matou Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, na madrugada de terça-feira no Rio, foram afastados da corporação no início da tarde desta quarta-feira. A decisão foi tomada depois que o veículo, com a frente destruída, foi apresentado pela 15ª DP (Gávea).

Antes do afastamento, a PM tinha divulgado nota informando que os policiais, na noite do atropelamento, não suspeitaram de acidente e não tinha informação sobre o atropelamento na região. O Siena, ao ser abordado, estava com pára-brisa quebrado, capô amassado, faróis estilhaçados e sem pára-choque – e, mesmo assim, os ocupantes puderam seguir viagem sem que os PMS tomassem qualquer providência.

O advogado Técio Lins e Silva, que é amigo da família da atriz Cissa Guimarães e vai ajudar no caso, esteve na manhã desta quarta-feira na 15ª DP. Depois de conversar com a delegada Bárbara Lomba, Lins e Silva afirmou que pretende analisar o caso e estuda a hipótese de defender a tese de homicídio doloso – o motorista Rafael de Souza Bussamra, até o momento, seria, segundo a polícia, indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

“Se ficar configurado que houve racha, trata-se de crime doloso. Esta é uma prática que a sociedade abomina, e que todos conhecem como algo que pode causar mortes. Se o motorista Rafael participou disso, assumiu o risco de tirar a vida de alguém”, explicou o advogado.

A decisão sobre a qualilficação do homicídio caberá ao Ministério Público. Como explica Lins e Silva, caso o crime seja tratado como hommicídio doloso, os acusados vão a júri popular e podem, dependendo da pena, serem mandados para a cadeia. “No caso de homicídio culposo, mesmo condenados eles provavelmente não ficariam presos”, disse Lins e Silva.

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