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Plataforma de petróleo inclina na Bacia de Campos

Empresa informa que, após registro de problemas, a plataforma SS-53, uma sonda, não corre o risco de afundar. Não houve feridos

Por Da Redação
28 fev 2014, 08h21

(Atualizado às 11h20)

Uma plataforma de perfuração de poços de petróleo a serviço da Petrobras – a SS-53, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro – apresentou problemas na madrugada desta sexta-feira e precisou ser evacuada. A plataforma sofreu uma inclinação de 3,5 graus. De acordo com o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense e representante dos trabalhadores no conselho de administração, José Maria Rangel, essa inclinação chegou ao “limite do perigo”. Segundo comunicado divulgado pela estatal, a plataforma não correu risco de afundar. Ainda segundo a Petrobras, a SS53 já foi estabilizada.

“A inclinação chegou ao limite do perigo, porque mais do que isso o helicóptero não conseguiria pousar no heliponto e muito menos o guindaste operar. Foi um incidente grave”, disse Rangel.

Tinham 113 funcionários a bordo da plataforma no momento do incidente, mas 77 deles foram removidos para que fosse o trabalho de estabilização pelos 36 trabalhadores que permaneceram a bordo. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a Petrobras, o incidente foi causado por um alagamento em um dos tanques da embarcação. Houve falha em uma válvula do sistema de lastro, o mecanismo que nivela o grau de submersão da embarcação, segundo a estatal.

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A SS-53 é uma sonda submersível que opera no campo de Marlim, na Bacia de Campos. De acordo com o site do Ibama, foi construída em 1998 e possui posicionamento dinâmico para perfuração, “completação” (a preparação do poço para produção) e intervenção em poços de petróleo. Nesse tipo de posicionamento, não há ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto pelos equipamentos de perfuração.

A multinacional de perfuração de poços de petróleo Noble, proprietária da plataforma, confirmou que houve um problema de controle de lastro por volta da 1 hora desta sexta-feira.

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense informou que os trabalhadores que estavam na plataforma foram levados para um hotel flutuante na região. Um rebocador está no local para segurar a plataforma, segundo o sindicato. Por a plataforma ser uma embarcação estrangeira, com bandeira da Libéria, a maioria dos operários é de origem estrangeira. Há apenas um ou dois funcionários da Petrobras na unidade, supervisionando os trabalhos, disse o sindicato, por meio da assessoria de imprensa.

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O problema ocorre em meio a recentes notícias de que a Petrobras poderia enfrentar novas paralisações em suas plataformas de produção na Bacia de Campos caso não resolvesse questões de segurança, conforme noticiado pelo jornal Folha de S. Paulo no domingo.

No início da semana, a Petrobras informou que órgãos de fiscalização haviam auditado diversas plataformas da empresa, apontando não conformidades e pontos de melhoria das condições operacionais, que segundo a estatal, têm recebido adequado tratamento.

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(Com agência Reuters)

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