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Piloto diz estar ‘sem condições físicas’ e cancela voo

Comandante de um avião da Gol, que voaria de Belo Horizonte ao Rio, anunciou aos passageiros estar "sem reflexos" após muitas horas de trabalho

Por Da Redação
28 nov 2014, 18h22

O piloto de um avião da Gol afirmou que estava “sem condições físicas” e cancelou o voo que faria entre o Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O voo de número 2125 estava previsto para as 20h15 de segunda-feira, mas atrasou por causa do mau tempo no Rio. O caso foi revelado pelo Jornal da Band, da TV Bandeirantes, nesta quinta-feira.

Os 115 passageiros conseguiram embarcar apenas às 23 horas e estavam dentro da aeronave havia cerca de 50 minutos quando o piloto anunciou no sistema de voz que não seguiria viagem. “Vou ser sincero com todos vocês: Eu não tenho nem mais reflexos. Eu não tenho mais condições físicas”, afirmou o comandante. Um dos passageiros filmou o momento do anúncio. “A legislação brasileira é bem clara. Existe um limite de jornada possível para os pilotos e os comissários”, explicou.

Alguns passageiros bateram palmas pela atitude do piloto. Segundo a legislação, a tripulação, que envolve pilotos e comissários, só pode trabalhar até 12 horas por dia. Se extrapolar esse limite, outra equipe deve ser acionada para substituí-la, mas empresas aéreas nem sempre têm uma equipe “de reserva” em casos de condições meteorológicas desfavoráveis.

A Gol aprovou a conduta do piloto: “O comandante decidiu corretamente interromper a jornada dos tripulantes a bordo, informando aos clientes sobre a regulamentação da categoria”, informou, em nota, a empresa. “A companhia aplica permanentemente o monitoramento e controle das jornadas de trabalho de seus colaboradores e desenvolve programas de gerenciamento de fadiga alinhados às melhores práticas da indústria da aviação mundial”.

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Os passageiros foram acomodados pela companhia em hotéis e só conseguiram seguir viagem com sete horas de atraso. A Gol pediu desculpas pelo desconforto e ressaltou que alterações nos horários e trajetos de voos são muitas vezes necessárias para garantir a segurança dos ocupantes.

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