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No Senado, começa a ‘guerra por gabinetes’

Por Da Redação
16 nov 2010, 08h31

Terminada a corrida eleitoral, tem início uma nova disputa entre os políticos do país: a busca por um gabinete bem localizado no Congresso. Embora seja de praxe que um senador herde o gabinete de seu antecessor no estado, as divergências políticas estão dificultado a distribuição do espaço e acirrando a briga entre os senadores eleitos e reeleitos.

De acordo com a edição desta terça-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a senadora eleita Marta Suplicy (PT) aceitou ocupar o gabinete deixado por Aloizio Mercadante, seu companheiro de legenda. Já Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) não vai ficar com o bem localizado gabinete de seu antecessor e adversário político, o tucano Arthur Virgilio Neto.

Ocupado por Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM) desde a morte do pai, Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), em 2007, o cobiçado gabinete de ACM deve ficar com o senador eleitor por Mina Gerais, Itamar Franco (PPS) – e não com o eleito pela Bahia, Walter Pinheiro, do PT. “Vários senadores eleitos vieram me perguntar se o lugar já tinha dono. Deixei isso para ser resolvido pela direção da Casa”, afirmou ACM Júnior ao jornal.

Até mesmo quem já ocupa um lugar no Senado entrou na briga dos gabinetes. Isso porque alguns congressistas buscam deixam a chamada “ala do baixo clero”. O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), por exemplo, já assegurou o gabinete de Romeu Tuma (PTB-SP), morto em outubro. Sem o gabinete de Tuma, que fica localizado no espaçoso subsolo do Senado, o senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), quer agora ficar com o espaço do ex-vice-presidente da República Marco Maciel, que ocupa um dos 11 grandes gabinetes localizados em uma das torres do Congresso.

Na torre estão os gabinetes de nomes como José Sarney (PMDB-AP), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Gim Argello (PTB-DF). Quem também ocupa um lugar ali é Tasso Jereissati (PSDB-CE), que não conseguiu se reeleger. Ele vai passar o gabinete para Aécio Neves (MG). Os sucessores de Jereissati no estado, José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB), sequer foram cogitados para ficar com o local.

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