‘Nenhuma hipótese está descartada’, diz Alckmin sobre ataque ao filho

Filho do governador de São Paulo foi cercado por criminosos armados no último domingo; seguranças reagiram e impediram a ação dos bandidos

Por Da Redação
4 fev 2014, 12h57

Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin, foi cercado por criminosos na noite do último domingo no Morumbi, Zona Sul de São Paulo (Fernando Pilatos/Futura Press/VEJA)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira que nenhuma hipótese envolvendo a abordagem criminosa ao carro de seu filho foi desconsiderada. “A Secretaria de Segurança Pública está investigando todas as hipóteses, nada está descartado”, disse o governador. Ele não revelou se adotará novas medidas de segurança no Palácio dos Bandeirantes, mas afirmou que “o governo não se intimidará”.

“Nós confiamos no trabalho da polícia. Esta é uma guerra que devemos vencer todos os dias, e o governo não se intimida por ação criminosa.”

Segundo o governador, são consideradas tanto a hipótese de tentativa aleatória de assalto quanto uma ação deliberada feita por criminosos, que sabiam que se tratava de um familiar do governador. “É preciso aguardar a investigação.”

Alckmin confirmou que Thomaz, seu filho caçula, estava com a filha de nove anos no carro, no último domingo, quando foi cercado por criminosos armados, próximo ao Palácio dos Bandeirantes. Policiais militares que escoltavam o filho do governador conseguiram impedir a ação. Houve troca de tiros e os bandidos fugiram.

Continua após a publicidade

Em 2002, o Thomaz sofreu uma tentativa de assalto em frente ao prédio onde morava sua namorada, na Vila Mariana, na Zona Sul da capital. Na época, dois policiais militares, responsáveis pela sua segurança, foram baleados – um deles morreu.

Em abril do ano passado, a filha do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), também foi vítima de assalto no bairro do Morumbi. Ela estava com o filho de dois anos no carro.

(Com Estadão Conteúdo)