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Oreo, o biscoito de milhões de fãs, comemora 100 anos

Por Por Robert MACPHERSON
7 mar 2012, 11h40

Tecnicamente, é um “sanduíche de biscoitos de chocolate”, feito com açúcar, farinha, óleo, xarope de milho e, é claro, chocolate, mas o Oreo nos Estados Unidos, que comemora seus 100 anos, é, sobretudo, um ícone americano, o biscoito mais vendido do país e com fãs no mundo inteiro.

Para festejar este biscoito redondo, preto e recheado com um creme branco, festas surpresa foram realizadas na terça-feira em sete cidades americanas, incluindo Los Angeles, houve queima de fogos de artifício em Xangai, festas de aniversário na Arábia Saudita e distribuições gratuitas na Venezuela.

“O Oreo é o meu biscoito preferido”, afirmou à AFP Maggie Buoye, de 18 anos, durante uma das festas em Los Angeles.

“Neste mundo conturbado, as pessoas sofrem mais e mais pressão. Mas comer um biscoito recheado com um copo de leite é falar da verdade humana, universal. Em cada um de nós, há uma criança que merece ser livre”, filosofa John Ghingo, Diretor da Oreo Global, pertencente a gigante americana Kraft Foods, em um comunicado de imprensa.

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Vendido em mais de 100 países, o Oreo rende mais de um bilhão e meio de dólares por ano para a Kraft, um dos maiores grupos de alimentos do mundo.

Fabricados a partir de uma fornalha da usina Nabisco, no distrito industrial de Chelsea, em Nova York, os biscoitos foram vendidos inicialmente em uma mercearia de Hoboken, Nova Jersey, do outro lado do Hudson. Eles eram maiores na época, custavam 30 centavos, hoje custam 6,69 dólares, e rapidamente alcançaram o sucesso.

O negócio se expandiu com o creme de limão nos anos de 1920. Hoje já existe uma versão mini, recheios de manteiga de amendoim ou formato triplo, e durante apenas seis semanas, haverá uma edição limitada criada para o centenário.

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Segundo a Kraft, a metade dos fãs do biscoito, e geralmente as mulheres, segue o ritual da publicidade:”twist, lick, dunk” (“rodar, lamber, mergulhar”), rodar o biscoito para soltá-lo, lamber o creme de baunilha do interior e mergulhar os biscoitos em um copo de leite.

Depois, o biscoito atacou os livros culinários, canecas, brinquedos, livros infantis e até Barbie, com a marca nas sacolas de compras, para não mencionar o gelo Oreo da marca Ben e Jerry.

Na época do Black Power, entre os negros, ser chamado de Oreo (preto por fora, branco por dentro) era um insulto, disse, em 1991, um historiador do biscoito, Gerald Thompson. E os judeus se lembram com carinho dos dias de 1998, quando foi lançado o Oreo kosher, sem banha de porco.

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