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‘Não respeito delator’, diz Dilma sobre petrolão

Presidente rechaçou depoimento do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, segundo quem sua campanha recebeu dinheiro do propinoduto da Petrobras

Por Da Redação
29 jun 2015, 15h46

A presidente Dilma Rousseff falou pela primeira vez nesta segunda-feira sobre o depoimento demolidor do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, segundo quem a campanha da petista foi abastecida com dinheiro desviado de contratos da Petrobras. “Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma delatora”, disse a presidente, em Nova York.

Apontado como chefe do chamado clube do bilhão, Ricardo Pessoa listou políticos e campanhas favorecidos em um termo de delação premiada homologado na semana passada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). No caso de Dilma, o empresário indicou o repasse de 7,5 milhões de reais da UTC para a campanha de 2014. O tesoureiro da campanha petista e hoje ministro, Edinho Silva, diz que o dinheiro foi declarado à Justiça Eleitoral.

Para jurista, ‘doação oficial’ da UTC não livra Dilma de punição

Dilma disse hoje que a empresa também fez doações para seu adversário no segundo turno da eleição presidencial, Aécio Neves, em valores semelhantes aos recebidos por sua campanha. “Eu não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou a minha campanha qualquer irregularidade. Primeiro porque não houve. Segundo, se insinuam, alguns têm interesses políticos.”

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Depois, Dilma recorreu aos livros de História. “Há um personagem que a gente não gosta, porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. E ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator”, afirmou, mencionando o homem que traiu os inconfidentes em Minas Gerais.

A presidente disse que tomará medidas contra Pessoa caso ele faça acusações contra ela. Quanto aos ministros mencionados na delação, Dilma afirmou que cabe a eles decidir o que fazer. Pessoa fez referência ao chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao secretário de Comunicação Social, Edinho Silva.

(Com Estadão Conteúdo)

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