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Mulher do senador Telmário Mota se entrega à Polícia Federal em Roraima

Suzete Macedo de Oliveira estava foragida desde a última sexta-feira. Ela se apresentou acompanhada do marido na manhã desta quarta-feira

Por Rafaela Lara
25 Maio 2016, 16h05

A médica Suzete Macedo de Oliveira, mulher do senador Telmário Mota (PDT-RR), se entregou à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira. Suzete chegou à sede da PF acompanhada do senador por volta das 10 horas. Ela era considerada foragida desde a última sexta-feira, quando teve a prisão decretada pela Justiça.

A mulher do senador foi condenada a seis anos e oito meses de prisão por envolvimento no esquema de desvio de verbas públicas que ficou conhecido como “escândalo dos gafanhotos”. Suzete permanecerá na sede da PF em Boa Vista e participará de audiência de custódia nesta quinta-feira. O senador classificou a prisão da mulher como ‘política e não jurídica’. A apresentação de Suzete à PF foi uma forma de não “criar constrangimentos e ela aguardará o habeas corpus que será impetrado por seus advogados”, segundo a assessoria de Mota.

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Nesta terça-feira, o ex-governador de Roraima Neudo Campos (PP) se entregou à Polícia Militar e foi encaminhado à sede da PF após tentativa de fuga para a Venezuela. Campos também estava foragido da Justiça e cumprirá treze anos e quatro meses de prisão por envolvimento no mesmo esquema de corrupção no qual Suzete foi condenada.

Juntamente com ele, foi presa a secretária de Estado de Relações Institucionais, Fátima Rocha, suspeita de colaborar com a tentativa de Campos de fugir para a Venezuela. Campos é marido da atual governadora do estado de Roraima Suely Campos (PP).

Escândalo dos gafanhotos – A operação Praga do Egito, que ficou popularmente conhecida como escândalo dos gafanhotos, foi deflagrada pela Polícia Federal em 2003 no estado de Roraima para apurar supostos desvios de verbas públicas praticadas por governantes, ex-parlamentares e funcionários do alto escalão do Tribunal de Contas do Estado e do Poder Executivo.

Os desvios aconteciam na contratação de funcionários fantasmas que compunham a folha de pagamento do estado e tinham os salários embolsados pelos envolvidos no esquema.

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