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Ministério da Justiça suspende envio de haitianos do Acre para São Paulo

Segundo a pasta, o transporte só será retomado quando houver um acordo sobre a melhor forma de acolher os imigrantes. Questão provocou mal-estar entre duas gestões petistas

Por Da Redação
20 Maio 2015, 00h47

O Ministério da Justiça anunciou na noite desta terça-feira a suspensão do envio de imigrantes haitianos do Acre para a cidade de São Paulo em ônibus financiados pelo governo federal. Segundo a pasta, o transporte dos estrangeiros só será retomado quando houver um acordo entre o governo, o Acre e a prefeitura de São Paulo sobre a melhor forma de acolher os haitianos.

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A suspensão acontece no mesmo dia em que a falta de coordenação na questão dos haitianos causou mal-estar entre duas gestões petistas e expôs a precariedade da decisão do governo Dilma Rousseff de conceder vistos humanitários em massa sem ter estrutura para receber os imigrantes.

Na manhã desta terça, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) reclamou por não ter sido avisado sobre os 1.000 imigrantes haitianos que deveriam começar a chegar à capital paulista nos próximos dias – enviados sem aviso prévio pelo governador do Acre Tião Viana (PT). “São Paulo recebe bem seus imigrantes. A única coisa [que pedimos] é uma pequena antecedência para planejar e para conforto dos próprios imigrantes, para que eles não fiquem desassistidos”, disse Haddad.

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Em nota, a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo informou que “sem notificação e prazo para planejamento e mobilização, nem por parte do governo do Acre nem por parte do governo federal, nossa cidade terá dificuldades para receber em sua rede assistencial essa quantidade de pessoas”.

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Apesar dos pedidos da prefeitura de São Paulo, o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre Nilson Mourão disse não ver necessidade de informar o envio dos imigrantes. “Nosso papel é fazer os imigrantes chegarem ao destino final. Isso [ir a São Paulo] é uma opção deles. Eles não vêm para ficar no Acre, mas para [ir a] outros centros. Muitos também não ficarão em São Paulo, seguirão para outras cidades onde estão seus parentes”, afirmou.

(Com Agência Brasil)

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