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Médica depõe e diz que remédios não alteravam comportamento de Marcelo

Adolescente de 13 anos que sofria de fibrose cística é suspeito de ter matado a família e cometido suicídio

Por Jean-Philip Struck
22 ago 2013, 15h34

A pneumologista Neiva Damasceno, que tratou de Marcelo Pesseghini, de 13 anos, afirmou nesta quinta-feira que os remédios que ele tomava não alteravam seu comportamento. O garoto, que sofria de fibrose cística e diabetes, é o principal suspeito de ter assassinado a família e, em seguida, cometido suicídio. Neiva acompanhava o tratamento de Marcelo desde que ele tinha um ano de idade.

“Os medicamentos não causavam nenhuma alteração no comportamento. Tampouco a doença”, afirmou a médica ao sair da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou depoimento nesta quinta-feira. Ela falou aos investigadores por cerca de duas horas. O delegado Itagiba Franco, responsável pelo caso, procurou com o depoimento esclarecer uma das principais lacunas das investigações: a motivação do estudante para cometer os crimes, pois, segundo os relatos colhidos, o adolescente tinha boa relação com os parentes assassinados.

Itagiba reafirmou que os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e da perícia devem ser entregues na semana que vem, permitindo a conclusão do inquérito. Os documentos irão mostrar detalhes como o horário da morte de cada uma das vítimas.

A polícia já ouviu mais de 30 testemunhas no caso. Na semana que vem, serão colhidos os depoimentos de cinco policiais militares. Eles teriam sido os primeiros a entrar na casa da família Pesseghini e acionado a polícia.

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Crime – A hipótese principal da polícia aponta o adolescente como autor do crime. Marcelo teria matado cada familiar com um tiro na cabeça, começando pelo pai, Luis Marcelo Pesseghini, que era sargento da unidade Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Em seguida, teria assassinado a mãe, a cabo da PM Andreia Pesseghini; a avó, Benedita Oliveira, e a tia-avó Bernardete Oliveira da Silva. Passadas 12 horas dos assassinatos, ele teria se suicidado ao voltar da escola. As execuções teriam ocorrido entre a noite do dia 4 e a madrugada de 5 de agosto.

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(Com Estadão Conteúdo)

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