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Marina: rivais pagam ‘mensalete’ por ataques nas redes

'Eles têm milhares de pessoas pagas nas redes sociais para mentir', disse ela, em crítica direcionada à agressiva campanha petista de difamação na internet

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
25 set 2014, 19h44

(Atualizado à 0h50)

Em comício no centro de Duque de Caxias na noite desta quinta-feira, Marina Silva (PSB) acusou seus adversários de pagar um “mensalete” – em alusão ao mensalão – para militantes a atacarem nas redes sociais, em uma clara crítica à agressiva campanha de difamação promovida por petistas na internet. “Eles têm milhares de pessoas pagas nas redes sociais para mentir. É o verdadeiro mensalete”, afirmou a candidata do PSB, que voltou a pedir à sua militância que a defenda na internet.

O evento na Baixada Fluminense havia sido marcado para a última sexta-feira, mas foi adiado por questões de segurança já que Dilma Rousseff (PT) havia agendado comício a poucos metros do local. No discurso, Marina voltou a atacar a petista por disputar a eleição com “mentiras”. “Quando a pessoa com o cargo mais importante da República se dispõe a mentir, passa uma péssima mensagem aos brasileiros”, discursou. Ela também cobrou que Dilma e Aécio Neves (PSDB) apresentem seus programas de governo. “Dilma e Aécio deveriam respeitar o povo brasileiro. Dizer como vão fazer para a inflação não voltar”, criticou.

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‘Visão atrasada’ – Antes do evento em Duque de Caxias, a candidata do PSB visitou a sede da Central Única das Favelas (Cufa), em Madureira, onde rebateu os ataques da campanha de Dilma, segundo quem ela deve sua carreira política ao PT. A presidenciável também alfinetou a petista ao dizer que não era correto o governo se apropriar do esforço das pessoas.

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“Não é correto qualquer governo se apropriar do esforço das pessoas e tentar passar a ideia de que tudo que se conquistou foi porque o governo deu. Isso não educa nem ao governo nem à sociedade. É a visão patrimonialista da Casa Grande e da Senzala”, afirmou. “Dia desses ouvi pessoas dizendo que tudo que sou devo a um partido politico, como se nada do meu esforço tivesse nenhum significado, inclusive o esforço de ajudar a criar esse partido. Essa é a visão mais atrasada e velha da política”, acrescentou, em referência ao PT.

Na chegada ao local, Marina foi levada a uma quadra de basquete, onde tentou acertar a cesta, mas errou três vezes. Terceira presidenciável a visitar a Cufa, ela assistiu também a uma apresentação de dança. Arriscou alguns passinhos timidamente – sua filha Shalom dançou capoeira.

Depois de ouvir à apresentação do livro “Um País chamado Favela”, um discurso dos autores Celso Athayde e Renato Meirelles, ela falou a líderes comunitários sobre histórias de sua infância e a importância de ter sonhos. Declarou que chamá-la de “sonhática” é uma forma de constrangê-la: “Sou considerada uma sonhática. Sempre que digo alguma coisa falam: ‘mas e de concreto?’ É como uma forma de constranger”.

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Foco no Sudeste – A presidenciável do PSB seguiu do Rio de Janeiro para Minas Gerais. De acordo com o candidato o vice, Beto Albuquerque, o objetivo é reforçar, na última semana de campanha antes da eleição, a presença na região Sudeste para recuperar potenciais votos perdidos nas últimas pesquisas eleitorais. “Temos uma estratégia de manter presença forte no Sudeste. Minas Gerais e São Paulo são nossas metas principais.”

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