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Manifestantes pró-intervenção militar entram em confronto com a Marcha das Mulheres Negras em Brasília

Homem foi preso depois de efetuar disparos de arma de fogo no meio da confusão. Renan pedirá que PF e PM investiguem presença de armamento nas barracas

Por Felipe Frazão 18 nov 2015, 14h44

Integrantes da Marcha das Mulheres Negras e manifestantes que pedem a intervenção militar entraram em confronto nesta quarta-feira em frente ao Congresso Nacional. Houve disparos de armas de fogo, e ao menos um homem foi preso pela Polícia Militar. Ele é suspeito de atirar pelo menos três vezes para o alto. Policiais o identificaram como um policial civil maranhense. Ele portava uma pistola preta escondida dentro de uma mochila verde e estava de boné e óculos escuros.

O presidente do Congresso, Renan Calheiros, afirmou que pedirá à Polícia Federal e à Polícia Militar que investiguem a existência de armas de fogo e bombas nas barracas dos acampados. Desde a semana passada, esta é a terceira ocorrência registrada no acampamento.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que vai analisar que providências podem ser tomadas e que a violência é fruto de grupo antagônicos e de provocações. “O episódio foi estranho. Tem milícias ali que estão se provocando mutuamente. Eu preciso saber exatamente o que aconteceu. Eu autorizei a permanência deles [no gramado] dentro de determinadas condições. Claro que a gente não concorda com nenhuma dessas coisas, nem com as provocações, nem com as reações. Em última instância, é óbvio que sempre vou preservar a integridade. No momento em que afetar a ordem vou tomar providência.”

O tumulto interrompeu a votação dos vetos presidenciais na sessão do Congresso Nacional. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) coletou duas cápsulas deflagradas no gramado em frente ao Legislativo e levou ao plenário. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), cobrou um reforço na segurança. “O protesto é legítimo, mas do jeito que está não dá. Tem que fazer uma varredura.”

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Na confusão, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) foi atingido por spray de pimenta. Também foram arremessadas bombas de fabricação caseira. A Polícia Legislativa teve de reforçar a segurança e interveio no tumulto entre manifestantes, integrantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da marcha. As mulheres e os grupos anti-Dilma trocaram agressões e provocações. Elas conseguiram arrancar faixas contra o governo e derrubaram o boneco inflável em homenagem ao general Antonio Hamilton Mourão, afastado do Comando Militar do Sul depois de criticar a presidente e conclamar a tropa ao “despertar da luta patriótica”.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) levou ao plenário duas das cápsulas deflagradas no gramado do Congresso
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) levou ao plenário duas das cápsulas deflagradas no gramado do Congresso (VEJA)
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