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Kassab: ‘Quem critica implosão tem que voltar para escola’

Prefeito voltou a dizer que implosão de prédio do Moinho Central, condenado após um incêndio, saiu "dentro do planejado"

Por Cida Alves
2 jan 2012, 21h53

Com o uso de 800 quilos de explosivos, foram abaixo apenas dois andares do prédio do antigo Moinho Central, no bairro de Campos Elísios, no centro, danificado após um incêndio em uma favela próxima, no último dia 22. A construção foi condenada pela Defesa Civil por risco de desabamento, o que acabou surpreendendo quem viu a implosão, realizada no último domingo. Com a quantidade de explosivo informada pela prefeitura, muita gente esperava que o prédio viesse abaixo completamente. Mas apenas o térreo e o primeiro andar foram destruídos, e uma das torres que fica nas extremidades da construção ficou torta. Diante dos questionamentos de que a operação teria sido um fiasco, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) voltou nesta segunda-feira ao local e afirmou mais uma vez que “não houve nenhum tipo de falha”, e que o resultado ficou exatamente “dentro do planejado”.

“A implosão foi muito bem sucedida. Os especilaistas de araque que estão questionando isso têm de voltar para os bancos da escola de engenharia”, afirmou o prefeito, referindo-se a repercussões feitas pela imprensa com engenheiros sobre o resultado da implosão. Na operação foram gastos três vezes mais explosivos que na implosão do Complexo do Carandiru. O custo estimado só da implosão, segundo o prefeito, é de 1,5 milhões de reais, e a demolição como um todo deve custar 3,5 milhões. “Mas o valor exato será confirmado no relatório da obra, que divulgaremos no final dos trabalhos, como acontece em toda obra contratada emergencialmente”, explicou.

Prioridade – Segundo Kassab, a prioridade da operação não era por o prédio no chão, mas sim acabar com o risco de desabamento para que fossem liberadas as linhas de trem da CPTM que passam ao lado da construção, interditadas desde o dia do incêndio. Após a tragédia na favela do Moinho, ficaram fechados os trechos entre Barra Funda e Luz, na Linha 7-Rubi, e entre Barra Funda e Júlio Prestes, na Linha 8-Diamante. “O restante do prédio será demolido e retirado do local em 90 dias. Nossa intenção é utilizar a área para a construção de um parque”, afirmou Kassab.

Na noite desta segunda-feira, técnicos da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) e da empresa que realiza a demolição fizeram uma vistoria no que sobrou do prédio. Segundo o secretário-adjunto da Siurb, Luiz Ricardo Santoro, não há mais risco de desabamento. Foi liberado o acesso dos técnicos da CPTM ao local para realizar manutenção e limpeza dos trilhos. As linhas de trem deverão voltar a circular pelo trecho vizinho ao prédio às 6 horas desta terça-feira. Inicialmente, haverá um esquema especial de funcionamento, e os trens circularão em velocidade reduzida.

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