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“Jovens são vítimas da crise global”, afirma Francisco

Papa destaca "momento muito oportuno" para viagem ao Brasil e brinca com jornalistas: "Disseram-me que estou entre os leões"

Por Adriana Dias Lopes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jul 2013, 11h53

A caminho do Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco destacou a situação dos jovens no mundo, em um pronunciamento de dez minutos dirigido aos setenta jornalistas que acompanham a comitiva do Vaticano. Para o pontífice, os jovens de hoje sofrem os efeitos da crise global na economia. “Muitos não conseguem emprego. Não são apenas os jovens que representam o futuro, mas também os idosos. Os jovens têm a força, os idosos, a sabedoria”, destacou.

Em VEJA desta semana: O significado de ter Francisco, o papa dos pobres, entre nós

O voo partiu de Roma às 8h50 – horário local. Às 10h20, pouco depois de servido o café da manhã, Francisco iniciou o breve pronunciamento. Sem fazer referência explícita ao momento de agitação social, com protestos programados também para o evento católico, Francisco disse que o momento é “muito oportuno” para uma visita ao Brasil.

Infográfico: A agenda do Papa na Jornada Mundial da Juventude

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Francisco viaja na primeira classe, acompanhado de perto apenas de seu secretário particular. Os demais cardeais que viajam no mesmo avião guardam alguma distância, dando privacidade ao papa. Os jornalistas e demais integrantes ocupam a classe econômica.

De batina branca, Francisco tem, ao longo da viagem, uma postura de humildade, serenidade e, por vezes, descontração. Concentrado, de cabeça baixa, o pontífice lia a edição deste-segunda-feira do jornal L’Osservatore Romano, com notícias do Vaticano.

Diferentemente dos dois antecessores, Francisco optou por não dar entrevista durante o voo que o traz ao Brasil. João Paulo II e Bento XVI, em suas viagens, responderam a perguntas previamente acertadas. O pontífice se desculpou e fez uma brincadeira para justificar sua opção. “Disseram-me que estou entre os leões”, brincou, pedindo desculpas por não responder a perguntas específicas.

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Durante o voo, o cardeal brasileiro dom João Braz de Aviz comentou o trabalho que aguarda o pontífice em seu retorno a Roma: a reforma da Cúria. “O papa resolverá tudo com transparência e objetividade. Esse papa é o que diz ser”, assegurou.

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