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Somália inventou sequestro para justificar atraso no Botafogo

Polícia indicia atleta por falsa comunicação de crime, o que pode render seis meses de cadeia

Por Da Redação
7 jan 2011, 16h48

Em campo, simular uma falta pode render cartão amarelo – ou até vermelho. Fora das quatro linhas, inventar que foi vítima de crime pode dar cadeia. O meio-campo Somália, do Botafogo, chegou a essa óbvia constatação da pior maneira possível: o jogador está sendo indiciado por falsa comunicação de crime, o que pode render a ele entre um e seis meses de detenção – ou praticamente todo o campeonato carioca.

A Polícia Civil informou nesta sexta-feira que Somália mentiu sobre um suposto seqüestro na quarta-feira, que ele comunicou à delegacia da Barra da Tijuca ter sofrido quando seguia para um treino do clube.

Segundo informou a delegada Juliane Rodrigues, Somália apresentou inúmeras contradições em relação aos horários, descrição dos criminosos e detalhes do suposto crime.

E aí entra em cena um detalhe vergonhoso da história: toda a mentira teria sido inventada apenas porque Somália, depois de chegar em casa às 4h no dia do treino, sabia que chegaria atrasado e resolveu recorrer a uma história para justificar sua ausência.

Para chegar à verdadeira história, a polícia recorreu a imagens das câmeras do circuito de TV do prédio do jogador, na Avenida Lúcio Costa – de frente para a Praia da Barra. O cordão de ouro, um relógio e seus pertences – supostamente roubados, segundo informou Somália – foram tirados por ele, como mostram as gravações.

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Além do vexame e do risco de passar o Campeonato Carioca no banco – o dos réus -, Somália recebeu na tarde desta sexta-feira mais uma má notícia: o Botafogo, que não quer aplaudir o gol contra, não vai usar o departamento jurídico para ajudar na defesa do jogador.

O Botafogo divulgou uma nota oficial nesta sexta-feira, na qual falou sobre como irá proceder “ao tomar conhecimento de que não seria verídica a justificativa do atleta” para a falta ao treinamento.

Na nota, o clube carioca disse “que qualquer decisão administrativa referente a uma possível punição em relação à conduta do atleta será definida após esclarecimentos das partes”. No tópico seguinte da mesma nota, deixou claro que não irá defender Somália perante à Justiça neste caso. “A questão criminal será tratada exclusivamente por um especialista, que deverá ser contratado pelo próprio atleta”.

(Com Agência Estado)

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