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Jobim defende criação de Comissão da Verdade

Tema revelou divergência entre ministros no primeiro dia útil de governo

Por Gabriel Castro
7 jan 2011, 15h41

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu nesta sexta-feira a criação da Comissão da Verdade, destinada a apurar violações aos direitos humanos ocorridas durante o regime militar. Ele ressaltou, no entanto, que é preciso investigar não só as ações adotadas pela ditadura, mas também a atuação de grupos armados que tentavam derrubar o regime.

“Houve uma divergência inicial com o então secretário [de Direitos Humanos] Paulo Vanucchi sobre a natureza do projeto. O projeto pretendido por ele era unilateral, pretendia fazer uma análise da memória apenas por um lado da história. Nós queríamos que fosse feita uma visão completa do tema – ou seja, as ações desenvolvidas não só pelas Forças Armadas à época como também pelos movimentos guerrilheiros”, declarou.

O tema revelou divergência entre ministros da presidente Dilma Rousseff já no primeiro dia útil de governo. Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, Jobim afirmou não ter divergências com a atual responsável pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário – que já defendeu a criação da Comissão da Verdade. O novo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), José Elito Siqueira, deu declarações no sentido contrário. A criação da Comissão da Verdade depende de uma decisão do Congresso Nacional.

Caças – No programa, Jobim disse ainda que a decisão sobre a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) deve sair no primeiro semestre do ano. “Esse assunto será resolvido esse ano – esse semestre, no mínimo, uma vez que em 2016 vence o ciclo de vida dos Mirage 2000, em 2020 vence o ciclo de vida dos F5 e nós precisamos ter esses aviões de interceptação”, disse Jobim.

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Ele afirmou, no entanto, que quem vai bater o martelo sobre a compra é a presidente Dilma Rousseff: “Nós entregamos todo o material produzido na Defesa em relação aos caças à presidente Dilma”. Nesta semana, o ministro francês Alain Juppé, demonstrou confiança de que o Brasil optaria pelas aeronaves Rafale e afirmou que a decisão deveria ser tomada nas próximas semanas.O caça sueco Gripen e o americano F-18 também participam da concorrência.

Genoíno – O ministro da Defesa confirmou ter convidado o deputado federal José Genoíno (PT-SP) para assessorá-lo. “Eu convidei o deputado para ser meu assessor. Foi uma figura importante no Congresso e nos ajudou extremamente no debate das questões relativas à Defesa”, disse o ministro. O petista, que não se reelegeu, ainda não respondeu ao convite.

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