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Jarbas Vasconcelos quer Marina no horário eleitoral na 3ª

Para senador do PMDB, indicação da ex-senadora para a vaga de Eduardo Campos é "fato consumado"

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 ago 2014, 12h49

Aliado do candidato do PSB à presidência da República, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) defendeu neste sábado que Marina Silva se apresente como nova candidata na corrida pelo Palácio do Planalto já na próxima terça-feira, quando começa a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. De acordo com Vasconcelos, que se aproximou de Campos nas eleições de 2012 que levaram à vitória do atual prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), a cúpula do PSB deveria adotar a “racionalidade” neste momento e anunciar de imediato Marina Silva como candidata. Oficialmente, apenas na quarta-feira é que a Executiva Nacional do PSB vai se reunir para confirmar a nova chapa na corrida pelo Palácio do Planalto. Leia também: PSB e Rede chegam a acordo para lançar Marina à Presidência Marina sinaliza ao PSB que aceita ser candidata “Marina é fato consumado”, resumiu. Na avaliação de Jarbas Vasconcelos, PSB e militantes da Rede Sustentabilidade, grupo político ligado a Marina, devem acabar com o que ele classifica como uma “corrida de obstáculos” e unificar e tornar público o nome da ex-senadora como nova candidata. “Tem que acabar com esse murmúrio de quem não quer Marina. Marina tem que ser flexível com a agricultura, com o agronegócio e com o pequeno homem do campo”. O parlamentar chegou a defender que ainda neste domingo, após o sepultamento, sejam feitas reuniões mais concretas para definir a composição da nova chapa e do candidato a vice-presidente. O nome mais cotado, segundo integrantes da campanha, é o do deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), embora haja outras possibilidades, como a indicação do ex-deputado pernambucano Maurício Rands, egresso do PT e atualmente no PSB. “O importante é cuidar das coisas. Estamos em um ano eleitoral, praticamente a 50 dias da eleição, e tem que cuidar do velório e do sepultamento de Eduardo, mas tem que cuidar também da sucessão presidencial e da eleição daqui. Isso é importante, tem que fazer e não faz mal nenhum que se diga isso de público. São coisas concomitantes e tem que se fazer de forma concomitante. O caso de Marina não dá para esperar”, disse Jarbas ao deixar a casa da família de Eduardo Campos, na zona norte do Recife. Para o senador, após a morte de Eduardo Campos, setores refratários à Marina Silva devem superar desavenças e valorizar o ativo de quase 20 milhões de votos que a ex-senadora conseguiu nas eleições de 2010. “Mesmo que tenhas rusgas e desavenças, tem de resolver e ela aparecer como candidata terça-feira no programa eleitoral. O prazo de Marina não é de 10 dias [como estabelece a legislação eleitoral para a troca de candidatos na chapa]. O prazo de Marina é terça, data do programa eleitoral. O prazo da racionalidade é terça”, relatou. Imagem de Campos – Após a morte trágica do candidato do PSB à Presidência da República, o espólio político de Eduardo Campos deve ser tratado amplamente no programa eleitoral tanto da coligação que concorre à Presidência quanto na disputa regional com o candidato do PSB ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara. Nesta semana, a equipe da campanha de Campos já começou a gravar novos trechos do programa partidário e deve prestar uma homenagem ao governador morto na exibição no rádio e na TV na próxima terça-feira. Leia também: Em vídeo de campanha, Campos mirava ‘velhas raposas’ Abatida, mãe de Campos pergunta: ‘Por que ele, não eu?’

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