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PSB marca reunião para decidir futuro de candidatura

Comando do partido se reunirá na próxima quarta-feira. Por enquanto, a ordem é aguardar a decisão de Marina Silva se aceitará entrar na disputa

Por Laryssa Borges e Talita Fernandes, de Recife
15 ago 2014, 12h18

O comando do PSB convocou uma reunião da Executiva Nacional do partido para a próxima quarta-feira, em Brasília, destinada a resolver o futuro da candidatura da sigla à Presidência da República. Informalmente, esse é também o prazo estipulado pelos dirigentes do PSB para a ex-senadora Marina Silva decidir se aceita encabeçar a chapa.

Como a propaganda eleitoral no rádio e na televisão começa na próxima terça, os dirigentes do partido avaliam que os primeiros programas serão usados para prestar homenagem a Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na última quarta-feira na cidade de Santos (SP). A legislação eleitoral determina que o PSB tem prazo de dez dias para efetuar a troca de candidato, contados a partir da data da morte.

Desde ontem, lideranças do PSB afirmam publicamente que o nome de Marina “é o caminho natural”. As declarações ganharam força depois da carta divulgada pelo irmão do ex-governador de Pernambuco, o advogado Antonio Campos, manifestando apoio à candidatura de Marina. A manifestação de Antonio Campos, aliás, abriu especulações no PSB de que ele próprio poderia ser indicado vice na eventual chapa liderada por Marina – Antonio é filiado ao PSB e integra a Executiva da legenda.

Ainda que o assunto não seja discutido abertamente, o PSB analisa nomes para a vice. Os mais lembrados são o ex-petista Maurício Rands, do mesmo Estado natal de Campos, e os deputados Júlio Delgado (MG) e Beto Albuquerque (RS). Marina tem boa relação com todos eles.

“Acredito que todos os socialistas apoiam o nome de Marina, que tem uma história muito bonita no país que foi aceita por Eduardo e deve ser aceita pela gente”, disse o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE). “Eduardo deixou Marina, e Marina é um apoio”, disse o ex-prefeito de Olinda (PE), Germano Coelho, e tio da viúva Renata Campos. “Renata vai cooperar com Marina, indicar e apoiar a candidata pobre que se alfabetizou tardiamente”, completou.

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Nas raras vezes em que falou sobre política desde quarta-feira, a ex-senadora disse que só tomará sua decisão após o enterro dos restos mortais de Campos, programado para a tarde de domingo, no Recife.

Aliados e correligionários de Eduardo Campos pretendem realizar uma homenagem no Plenário da Câmara dos Deputados no início de setembro. Uma missa em Brasília está sendo organizada para o início da próxima semana.

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