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Haddad agora tenta se desvincular de mensaleiros

Petista disse que Serra tenta macular sua reputação ao falar do julgamento

Por Carolina Freitas
15 out 2012, 17h58

O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, tentou nesta segunda-feira desvincular seu nome dos colegas de partido condenados por corrupção pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão. O petista afirmou que seu adversário, José Serra (PSDB), usa a desinformação para atacá-lo.

“É você querer macular a reputação de uma pessoa em função do que aconteceu com outra”, disse Haddad, quando questionado sobre como via o fato de Serra ter levado para a propaganda eleitoral na TV hoje o caso do mensalão.

Haddad esforçou-se também para neutralizar as críticas feitas pelo tucano ao “kit gay”, material didático para educação sexual que foi encomendado e depois cancelado pelo Ministério da Educação na época em que Haddad era o titular da pasta, no governo Dilma Rousseff. “Foi o Congresso Nacional que apoiou uma emenda ao Orçamento para a elaboração do material e eu e a presidente resolvemos não levar adiante”, disse o petista. “Serra mentiu sobre a minha conduta e a da presidente Dilma diante do episódio. É mentira atrás de mentira.”

Fernando Haddad fez as declarações ao chegar para uma caminhada de campanha no centro da capital. A agenda foi abortada depois da visita a apenas uma loja. O motivo, segundo o candidato: o tumulto causado por fotógrafos e cinegrafistas ao seu redor. De carro, Haddad seguiu até a Rua 25 de Março, a poucos metros dali, onde discursou em cima de uma caminhonete.

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Nada de apoio – Em meio à briga dos candidatos por apoios neste segundo turno, Haddad quase conquistou um partido para sua coligação – quase -, o Partido Pátria Livre. A assessoria do petista chegou a divulgar uma reunião entre Haddad e o candidato derrotado Miguel Manso, do PPL, no comitê de campanha do PT.

Miguel, no entanto, atrasou uma hora e meia e os dois mal conseguiram conversar, pois Haddad tinha outro compromisso na sequência. “Ele entregou algumas propostas, muito sofisticadas do ponto de vista técnico. Nós ficamos de analisar. Não tem apoio.” Se houvesse, Haddad teria a chance de herdar os 7.272 votos de Miguel.

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