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Gurgel: fuga de réu não pode barrar as penas do mensalão

Procurador-geral da República diz estranhar o sumiço de Henrique Pizzolato

Por Da Redação
1 out 2012, 17h02

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse na manhã desta segunda-feira que seria “a pior das frustrações” e “o pior dos absurdos” se a fuga de um réu impedisse a execução das penas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão. O procurador afirmou, no entanto, que por enquanto não há restrição à viagem de qualquer réu. Gurgel comentou a saída do país do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, que está na Europa desde agosto.

Segundo nota publicada pela coluna Radar on-line, de Lauro Jardim, a Justiça não consegue encontrar Pizzolato para citá-lo em outro processo, de crime contra o sistema financeiro. “É estranho, não há dúvida”, comentou Gurgel. “Em princípio, que eu tenha conhecimento, não há nenhuma restrição para viajar. É uma questão que tem que ser acompanhada. É preciso que, concluído o julgamento, se dê toda efetividade à decisão do STF, o que inclui evidentemente que os réus estejam em território brasileiro. O assunto deve ser visto com cautela, porque seria a pior das frustrações a condenação pela mais alta corte do país e não ter a eficácia devida em razão de uma fuga”, afirmou Gurgel, que participou no Rio da posse do novo chefe da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2), Níveo de Freitas Filho.

Dirceu – Na véspera do início do julgamento dos acusados de corrupção ativa no julgamento do mensalão, o procurador reiterou a convicção de que “José Dirceu era o grande mentor, o grande líder daquela organização criminosa”. “Continuo absolutamente convencido da participação dele, a prova é mais que abundante, é torrencial em relação ao ministro José Dirceu”, afirmou Gurgel, acrescentando que a condenação dos réus, ao final do julgamento, será “um marco” para a mudança das práticas políticas no país. “Esse comportamento na política dá cadeia, sim. Acredito firmemente que vai ter cadeia, em número bem significativo.”

(Com Agência Estado)

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