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Grevistas da USP entram em confronto com PM no Butantã

Manifestantes bloquearam vias e fecharam os portões de acesso ao campus; polícia utilizou bombas de gás lacrimogêneo

Por Da Redação
20 ago 2014, 07h21

Funcionários da Universidade de São Paulo (USP) em greve bloquearam nesta quarta-feira os portões do campus do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. O protesto terminou em confronto com a Polícia Militar, que precisou utilizar bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os grevistas. A manifestação bloqueou a via a 300 metros do portão 1 da universidade. Em reflexo, a Avenida Corifeu de Azevedo Marques teve 4,5 quilômetros de congestionamento no sentido bairro, na altura da Avenida Vital Brasil. O “trancaço”, que tinha a intenção de fechar os portões de acesso à USP para impedir a entrada de funcionários e estudantes, começou por volta das 4h30 da manhã. A Tropa de Choque foi acionada para liberar o local.

O confronto se espalhou pelo cruzamento da Avenida Vital Brasil com a Rua Alvarenga. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) recomendou aos motoristas que evitassem a região. A circulação de dezessete linhas ônibus também foi afetada, segundo a SPTrans. Manifestantes incendiaram latas de lixo e montaram barricadas nas ruas para bloquear a passagem. Para liberar as vias, a PM utilizou bombas de gás. Grevistas reagiram à ação da polícia com pedras e paus. Os portões 2 e 3 foram liberados antes das 7 horas, e as vias ao redor e o portão 1, por voltas das 8 horas. De acordo com a Polícia Militar, não há detidos.

A categoria reivindica reajuste salarial, o fim da suspensão do corte na verba destinada ao ensino e à pesquisa e a contratação de professores e funcionários. Eles também são contrários ao corte de salário ocorrido neste mês e à transferência do Hospital Universitário para a Secretaria Estadual de Saúde. A reitoria da USP propôs, como solução ao desequilíbrio no orçamento, um programa de incentivo à demissão voluntária voltada aos servidores técnico-administrativos. A proposta inclui ainda a diminuição da jornada de 40 horas para 30 horas semanais, com redução de salário.

(Com Estadão Conteúdo)

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