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Governador do Rio pede o fim dos protestos em sua rua

Sérgio Cabral falou dos filhos, fez "apelo de pai" e afirmou: "Não sou ditador"

Por Da Redação
29 jul 2013, 21h49

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, fez um apelo na noite desta segunda-feira para que não haja mais protestos na sua rua, no bairro do Leblon, Zona Sul da cidade. Na noite de domingo, um novo grupo voltou a montar acampamento na esquina da Avenida Delfim Moreira com a Rua Aristides Espínola, e promete resistir. Pelo Facebook, os perfis que apoiam a manifestação pedem que simpatizantes ajudem levando água e comida ao grupo.

“Quero fazer um apelo, eu tenho crianças pequenas. O Sérgio Cabral político é uma coisa. Ali, é o meu filho de 6 anos, é o meu filho de 11 anos. É um apelo de pai mesmo”, disse Cabral, acrescentando que considera os atos programados para a frente do Palácio Guanabara, por outro lado, parte do “jogo democrático”. Depois, enfatizou: “Não sou um ditador”, e afirmou que está aberto ao diálogo e às manifestações. “Agora, na porta lá de casa, eu faço um apelo do coração, como pai”, repetiu.

Cabral tem sido o principal alvo dos protestos na cidade e a rua onde mora com a família já enfrentou uma série de confrontos entre polícia e manifestantes. Um grupo de moradores do Leblon chegou a fazer um abaixo-assinado pedindo que ele se mude para devolver a tranquilidade a um dos bairros com o metro quadrado mais caro do Brasil. O movimento que se intitula Ocupa Cabral pede a renúncia do governador.

Leia: Protesto termina com bombas e correria no Leblon

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Helicópteros – Na entrevista coletiva concedida no Palácio Guanabara, Cabral se desculpou por ter dito que o uso desenfreado de helicópteros do estado – e, portanto, com o dinheiro público – era uma prática comum. Reportagem exclusiva de VEJA mostrou que até o cachorro Juquinha era passageiro nos voos da família. “Há poucos estados com regras claras sobre a utilização de helicópteros. Estamos vendo um protocolo de uso desse recurso”, declarou.

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O governador também chamou os jornalistas para esclarecer um post publicado em seu perfil no Twitter, no qual afirma que o parque aquático Júlio Delamare não será mais demolido para as obras do Complexo Maracanã. “Jamais terei a vergonha de reconhecer erros”, afirmou, admitindo falta de humildade em não ouvir os protestos que pediam que o centro esportivo fosse mantido. Na rede social, Cabral escreveu que (agora) tem “ouvido muitas manifestações”.

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Com a mudança de planos, precisarão ser feitas também alterações no projeto, que serão acertadas com as confederações e o Consorcio Maracanã. Já em relação ao estádio de atletismo Célio de Barros, Cabral disse que a situação deve ser definida em uma reunião com o presidente da federação na quarta-feira.

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