Uma das mais incisivas defensoras da presidente afastada Dilma Rousseff na comissão processante do impeachment, a senadora petista Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse nesta segunda-feira que vai continuar participando dos debates no colegiado e refutou a tese de que a prisão de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, enfraqueça a tropa de choque dilmista. “Vou continuar na comissão do impeachment, vou continuar defendendo a presidente e tudo que eu acredito porque minha militância sempre foi para isso. A força da presidenta está nos fatos, que não mostram que houve crime de responsabilidade”, disse. Na comissão, que encerra nesta semana a fase de oitiva de testemunhas, há apenas cinco votos favoráveis à Dilma entre os membros titulares – além de Gleisi, os dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Telmário Mota (PDT-RR), José Pimentel (PT-CE) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). (Laryssa Borges, de Brasília)