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‘Estamos vendo a prática de crime no atacado’, diz ministro do STF

Para Marco Aurélio Mello, tempos são alvissareiros, uma vez que escândalos são trazidos à tona, afastando o sentimento de impunidade

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 ago 2015, 15h18

Horas depois da prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pela força-tarefa da Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirmou que o escândalo desvendado pela operação mostra que a corrupção no Brasil hoje se dá “no atacado”. “Em 2006 fiz um discurso ácido sobre o mensalão. Hoje temos um novo escândalo, que envolve crime no atacado, não mais no varejo”, disse, ao chegar ao Supremo nesta segunda-feira.

Preso em regime domiciliar após condenação no julgamento do mensalão, Dirceu foi preso nesta manhã na 17ª fase da Operação Lava Jato. De acordo com o Ministério Público, o petista foi um dos “instituidores” do esquema de corrupção na Petrobras, iniciado quando ainda ocupava a Casa Civil, no primeiro mandato do governo Lula, e se beneficiou do propinoduto mesmo após a condenação pelo STF por corrupção ativa.

Marco Aurélio Mello disse ainda que o período é alvissareiro e sinaliza dias melhores. “As coisas no Brasil não são mais escamoteadas. E isso é muito bom porque afasta o sentimento de impunidade. Os freios inibitórios são mantidos mais rígidos pelos cidadãos”, afirmou o ministro.

Transferência – A Justiça do Paraná encaminhou ao STF um pedido de transferência de Dirceu de Brasília para Curitiba. Caberá ao ministro Luís Roberto Barroso, que autorizou a progressão do mensaleiro ao regime domiciliar, analisar o pedido – o que deve acontecer ainda nesta segunda. “Já há um precedente em situação análoga em que eu autorizei, portanto preciso verificar se há alguma particularidade nesse caso que sugerisse uma decisão diferente”, disse Barroso.

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