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Equipe de transição inaugura trabalhos nesta segunda-feira

Palocci, que comandou a transição de FHC para Lula, está à frente da equipe

Por Da Redação
8 nov 2010, 06h56

Terão início nesta segunda-feira os trabalhos da equipe de transição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o da presidente eleita Dilma Rousseff. O comando ficará a cargo do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que há oito anos foi o responsável pela histórica transição entre o governo de Fernando Henrique Cardoso e o de Lula. Palocci receberá no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o encarregado do atual governo pelas discussões técnicas.

O governo designou oficialmente o ministro interino da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves Lima, como o coordenador do processo de transição, mas ele deve ficar apenas com as tarefas mais burocráticas. Os trabalhos serão divididos entre duas equipes – o objetivo é que a máquina pública mantenha-se funcionando durante o processo de transição. Dilma já enviou ao Planalto uma lista com 39 nomes de pessoas para assessorá-la – o total pode chegar a 50. Para custear essa equipe, a presidente eleita conta com um orçamento de 2,87 milhões de reais. Pelo lado do governo, um técnico de cada ministério foi escolhido para participar do processo.

A partir das 11 horas, a presidente eleita reúne-se com sua equipe de transição, que inclui, além de Palocci, o vice-presidente eleito, Michel Temer, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra e o deputado paulista José Eduardo Cardozo. De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal O Globo, a conversa será pontuada por questões que Dilma discutiu na noite de domingo com o presidente Lula, como os acordos com os partidos da base governista. Dutra e Cardoso ficarão responsáveis pelas conversas com os aliados para definir os ministérios.

A distribuição das pastas do governo será o maior obstáculo para a presidente a partir de agora. O PMDB, partido de seu vice, Michel Temer, é tradicionalmente sedento por cargos e deve pleitear grande espaço na nova gestão, já que tem a maior bancada do Senado, com 20 cadeiras, e a segunda maior da Câmara, com 79 (o próprio PT tem 88). O presidente do PT vai conversar ainda com os 10 partidos que integram a coligação e buscar o diálogo com mais dois que não apoiaram formalmente a candidatura petista: o PP e o PTB.

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Outro tema espinhoso que deve ter destaque na conversa desta segunda é o Orçamento de 2011, que tramita no Congresso. As pressões pelo aumento das despesas já superam a estimativa de arrecadação – e Dilma terá de dizer não a alguns setores.

De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal O Estado de S. Paulo, os assessores de Dilma vão receber senhas para acessar um portal que conterá informações de cada pasta: orçamento, programas em andamento e o estágio de cada um e o quanto da verba já foi gasta. A equipe de transição terá acesso a todos os dados do governo, como orçamentos, estrutura, programas e a relação de Conselhos, Comitês, Comissões e Grupos de Trabalho. Destaca-se também a “Agenda 120″, com as obrigações legais, contratuais e institucionais que exigirão ação ou decisão do próximo governo.

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