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Empresa ainda calcula prejuízo após invasão do MST

Grupo de 1.000 mulheres destruiu mudas de eucalipto geneticamente modificado desenvolvido há cerca de 15 anos em São Paulo

Por Felipe Frazão e Eduardo Gonçalves
Atualizado em 10 dez 2018, 10h23 - Publicado em 6 mar 2015, 19h48

Um dia depois de ter sido alvo de uma depredação promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), a empresa de biotecnologia FuturaGene ainda não calculou a dimensão dos prejuízos. Na ação criminosa, cerca de 1.000 mulheres invadiram a sede armadas com barras de ferro e madeira, facões e até machados. Nesta sexta-feira, funcionários da empresa realizaram trabalhos de limpeza e reparação das estufas danificadas pelo MST no centro de pesquisas em Itapetininga, interior de São Paulo. No local, era desenvolvida uma espécie de eucalipto transgênico há cerca de quinze anos.

A assessoria de imprensa da empresa, que faz parte do grupo Suzano Papel e Celulose, disse que a companhia não chegou a um valor estimado, tampouco avaliou quanto tempo demorará para retomar o estágio das pesquisas com a espécie geneticamente modificada de eucalipto. Apesar do ataque aos viveiros com as mudas de eucalipto, o prédio do laboratório onde os cientistas desenvolviam experimentos foi preservado. A empresa apresentaria estudos sobre o projeto em Brasília nesta quinta-feira, mas agora deverá revelar os dados à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em abril.

https://www.youtube.com/watch?v=mnMaEU1xBYQ

Nenhuma das mulheres que participaram do ato de vandalismo organizado pelo MST foi presa. A Polícia Civil investiga a ação por crimes como ameaça, dano ao patrimônio privado e crime ambiental. Para tentar justificar a depredação, MST afirma que o ato foi uma denúncia dos supostos males ambientais e sanitários do plantio em larga escala do eucalipto transgênico.

Histórico – A destruição das mudas é apenas mais uma das ações condenáveis do MST, um movimento que, como já mostrou VEJA em diversas reportagens, é comandado por agitadores profissionais que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, usam uma multidão de desvalidos como massa de manobra para atingir seus objetivos financeiros. Sua arma é o terror contra fazendeiros e também contra assentados que se recusam a cumprir as ordens dos chefões do movimento e a participar de saques e atos de vandalismo. Com os anos, o movimento passou por um processo de mutação. Foi-se o tempo em que seus militantes tentavam dissimular as ações criminosas do grupo invocando a causa da reforma agrária. Há muito isso não acontece mais. Como uma praga, o MST ataca, destrói e saqueia – e seus alvos, agora, não são mais apenas os chamados latifúndios improdutivos.

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