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Efeito Petrobras: Dilma discursa contra corrupção na TV

Na propaganda eleitoral desta terça-feira, a candidata do PT disse ter "mãos limpas" e que é "preciso ir além do mal-estar de ver um malfeito descoberto"

Por Da Redação
9 set 2014, 22h22

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, dedicou quase integralmente seu tempo de TV na noite desta terça-feira para fazer um discurso duro contra a corrupção. O programa eleitoral faz parte da estratégia petista de tentar se descolar do petrolão.

Sem mencionar o escândalo, Dilma argumentou que o grande número de casos de corrupção deflagrados nos últimos anos, durante seu governo e o de Lula, é um bom sinal: “é preciso ir além do mal-estar de ver um malfeito descoberto, devemos sim nos sentir recompensados pelo fato de estarmos fazendo o que tem que ser feito, colocando tudo em pratos limpos, sem medo e sem passar a mão na cabeça de ninguém”.

Como prova de ser um governo empenhado em combater “malfeitos”, a propaganda atacou administração tucana anterior e o fim da Comissão Geral de Investigação. “Naquela época, o Procurador-Geral da República era conhecido como engavetador geral, pois as denúncias ficavam guardadas em uma gaveta”, provocou.

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A segunda parte do horário eleitoral foi dedicada a buscar melhorar a imagem de Dilma no Estado de São Paulo, onde a petista tem 25% das intenções de voto contra 38% de Marina Silva (PSB), segundo o Ibope. A presidente-candidata falou elencou as obras do território paulista que tem investimento do governo federal , como o monotrilho, o Rodoanel e a modernização do Porto de Santos.

Oposição – O candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, e Marina Silva, do PSB, também miraram no escândalo da Petrobras. “Eu quero tirar a Petrobras da política, montar uma diretoria que seja respeitada pelos brasileiros e que permita nossa maior empresa voltar a ajudar o Brasil a crescer”, disse Aécio.

Tucanos de peso participaram do programa para pedir votos para Aécio: o ex-governador de São Paulo José Serra; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o prefeito de Salvador, ACM Neto; o senador paranaense Alvaro Dias; o governador do Paraná, Beto Richa; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati.

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“Não trocamos cargos por tempo de TV”, disse Marina ao dar a entender que a base aliada de Dilma, responsável por ela ter o maior tempo de exposição televisiva nessas eleições, foi conquistada com propina originária da Petrobras.

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