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Resultado de medidas da Sabesp equivale a racionamento

Medidas reduziram produção de água pelo Cantareira, mas situação no Estado segue crítica

Por Da Redação
1 ago 2014, 14h27

De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a redução na produção de água pelo Sistema Cantareira verificada a partir das medidas adotadas até agora no Estado já equivale à quantidade de água que seria poupada com a adoção de um rodízio de três dias sem abastecimento para um e meio com água – ou seja, racionamento. Segundo a companhia, as medidas mais importantes para o resultado foram o desconto para consumidores que reduzirem o consumo de água, a transferência de água dos sistemas Alto Tietê, Rio Grande e Guarapiranga para as regiões abastecidas pelo Canteira, além da utilização do volume morto do sistema. Outra medida é a redução da pressão de água no período da noite – ação que tem deixado regiões da cidade, como a Vila Madalena, na Zona Oeste, sem água. O dado é considerado positivo pela Sabesp, justamente porque as medidas foram adotadas para evitar o racionamento.

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Ainda assim, o nível dos seis sistemas que abastecem a Grande São Paulo continua caindo e São Paulo entrou no mês mais seco do ano com 24,3% da capacidade, menos de um quarto do total, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Restam cerca de 484,8 bilhões de litros de água da capacidade total de 1,99 trilhão de litros dos mananciais. Principal fornecedor de água para a capital e Região Metropolitana de São Paulo, o Cantareira conta nesta sexta-feira com apenas 15,3% da capacidade.

Apenas em julho, os seis sistemas registraram um déficit de 94,2 bilhões de litros, provocado, principalmente, pela seca do Cantareira e pelo remanejamento de água de outros sistemas. Isso significa que, a cada dia, 3,1 bilhões de litros deixaram os reservatórios sem serem repostos pela chuva. Em agosto, a situação deve agravar-se porque, historicamente, o manancial recebe 38,2% milímetros a menos do que a média anual. Neste ano, as medições têm projetado um cenário ainda mais pessimista. A pluviometria acumulada em todos os sistemas nos sete primeiros meses do ano está 21,8% abaixo da média histórica.

Além do Cantareira, outro manancial em crise é o Alto Tietê, que nesta sexta registra 20,7% da capacidade. Na posição de um dos sistemas que auxilia no abastecimento de regiões atendidas pelo Cantareira, o Alto Tietê passa por uma situação delicada e também pode iniciar a captação de cerca de 25 bilhões de litros do volume morto. Além disso, uma segunda cota de 116 bilhões de litros da reserva técnica do Cantareira pode ser captada.

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