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Dilma faz visita a obra para gravar propaganda eleitoral

Presidente esteve em Anápolis (GO) e vistoriou trecho da Ferrovia Norte-Sul que foi inaugurado em maio, mas ainda não entrou em operação

Por Gabriel Castro, de Anápolis
12 ago 2014, 12h39

A presidente-candidata Dilma Rousseff viajou à cidade goiana de Anápolis, a 150 quilômetros de Brasília, nesta terça-feira, para visitar as obras da Ferrovia Norte-Sul. A visita serviu principalmente para que a equipe de Dilma gravasse imagens para a propaganda eleitoral na televisão, que começa daqui a uma semana. Ela cumprimentou operários e subiu em uma locomotiva com seis vagões carregados de brita – a mesma que está sendo utilizada na obra. Dilma percorreu, de trem, um trecho de quatro quilômetros da ferrovia.

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O governo tratou a viagem como “agenda mista”: Dilma fez a vistoria às obras como presidente e a gravação das imagens como candidata. Dois ministros acompanharam a viagem, feita com o helicóptero presidencial: Paulo Sérgio Passos, dos Transportes, e Thomas Traumann, da Comunicação Social.

A visita a obras de infraestrutura tem ocupado a agenda de Dilma. Nos últimos dias, ela também esteve em outro trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Iturama (MG), e na hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Na quinta-feira, vai às usinas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. O objetivo é sempre o mesmo: registrar, em vídeo, imagens da presidente diante dos empreendimentos.

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O trecho da Ferrovia Norte-Sul visitado por Dilma havia sido “inaugurado” em 22 de maio, na presença da própria presidente, com mais de três anos de atraso. E continua sem entrar em operação. A previsão, agora, é de que os trens possam utilizar os mais de 8.000 quilômetros do trecho Anápolis-Palmas da ferrovia a partir de novembro.

A presidente disse nesta terça-feira que ainda é preciso que a concessionária responsável pela obra cumpra algumas exigências feitas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Só então os primeiros testes com trens de carga poderão ser feitos. “Nós estamos fazendo no século XXI o que Estados Unidos e Europa fizeram no fim do século XIX”, disse ela, em entrevista concedida após a visita.

A obra da Ferrovia Norte-Sul foi iniciada em 1987 pelo então presidente José Sarney. A previsão inicial era de uma linha férrea com cerca de 2.200 quilômetros de extensão, que ligasse os portos de Itaqui (MA) e Santos (SP), passando pelo Centro-Oeste. O governo Dilma tem estudos para construir outros 2.000 quilômetros e levar os trilhos até Rio Grande (RS). O único trecho em operação até agora é o que vai de Palmas a Açailândia (MA). São 719 quilômetros de trilhos.

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Na entrevista concedida nesta terça, Dilma também comentou o cenário eleitoral de Goiás: ela aparece atrás do tucano Aécio Neves nas pesquisas. “A gente aproveita o processo eleitoral justamente para poder dar aos eleitores o conhecimento que não têm de alguns investimentos que nem sabem que são nossos”, disse ela.

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